segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Vendo!!!

Em ót.. ótimo estado de conservação!! Carro de garagem!! Quase não sai de casa, é ver para crer... e comprar, esse cara aí que está em frente a essa maravilha ajudará a dar um empurrãozinho...

Pobre criancinha!!!!

Foto tirada pela Preta, em fevereiro de 2010, na casa da Júlia


A madrinha a gente já conhece, né?
A criancinha certamente foi derrubada pelo "bafo etílico"..rsrsrsrs.

Os poemas das crianças - parte 1

A Gisele me pediu, eu prometi e vou cumprir. Postar aqui no blog os poemas que escrevi para as crianças da família. Mas não vou postar todos ao mesmo tempo. Decidi postar um  a cada dia. E para que ninguém se sinta preterido ou privilegiado, vou fazer a postagem segundo a ordem de criação dos poemas.
Então, o primeiro é o da Maria Clara. Este soneto foi criado em abril de 2007 e foi inspirado pelo Ronaldo. Nos encontramos numa festa, conversamos um bom tempo. Ele estava completamente apaixonado pela ideia de ser pai. Falamos sobre o encantamento das coisas novas e o poder de renovação que uma criança tem. No dia seguinte o poema simplesmete fluiu, como se as palavras estivessem  apenas esperando a mão de alguém para colocá-las no papel.
Aí vai:


Soneto de boas vindas

Seja bem-vinda Maria.
Venha nos iluminar com a luz branca do dia
venha Clara, cristalina,
como a manhã quando nasce com cheiro de novidade.

Traga teu sabor de novo, de vida recém-nascida.
Venha nos surpreender, nos arrancar da rotina
reacender nossos sonhos
e aquecer o coração de quem te espera ansioso.

Seja bem-vinda entre nós
com teu frescor de criança,
traga a força que impulsiona  tudo aquilo que começa.

Venha Clara, clarear,
renovar nossa esperança,
confirmar nossa promessa de amor de fé na vida.

Fa – BJ. Perdões, 16/04/07

domingo, 30 de janeiro de 2011

Poema da minha afilhada

Ano passado minha empregada saiu de licença maternidade. A coisa aqui em casa ficou preta. Foi um tal de lavar roupa, fazer faxina, varrer o chão. O cabo da vassoura chegou a fazer calo nas minhas finas mãos de doutora (olha a rima!). Numa tarde em que estava aqui na ralação, minha afilhada apareceu e ficou conversando, jogando conversa fora. Papo vai, papo vem ela sugeriu que fizessemos uma poesia sobre a faxina. E começamos assim: ela dizia uma frase, eu corrigia, ela sugeria uma palavra, eu criava a frase. Foi bom. Preencheu o tempo e esvaziou a mente, fazendo esquecer a chatice do serviço. No fim, minha afilhada foi embora sem ver o poema pronto.
Então, faço a postagem do poema "escrito a quatro mãos" aqui no blog, homenageando minha afilhada e agradecendo por ter me ajudado a passar as horas.

FAXINA

Um dia de faxina é complicado e cruel
limpa aqui, limpa acolá
não é esse o meu papel
se a empregada não voltar, vou morar em um hotel
lá ao menos é certeza, não vou mais fazer limpeza.
Um dia de faxina é difícil de aguentar
que chateira, que canseira
erros os versos, perco as rimas
minhas mãos que eram finas começaram a calejar
se a emprega não voltar
vou embora desta casa, vou andar no mundo ao léu
vivendo de papo pro ar
sem nunca mais me preocupar
com a sujeira no tapete, com a roupa pra lavar.


Fá e Victória (Bom Jesus dos Perdões,  06/11/10)


sábado, 29 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011











Familia

Familia
familia nao se escolhe
Familia briga, familia sofre
Familia se divide, mas nunca morre... nem dorme

Ser familia é ter sorte
Ser familia é ter gana
Seja familia talentosa
Ou mesmo familia insana

Na nossa familia a gente agrega
Na nossa familia a gente brinca
Na nossa familia a gente sofre
Pelo São Paulo, Palmeiras e Corinthians

Na nossa familia tem roqueiros
Tem sambistas e baladeiros
Tem gente perto e bem distante
Tem quem já se foi, quem chegou agora
E há pouco tempo atrás tinham as gestantes

Caramba, é tanta gente! Tanta coisa!
Tem gente com nome de santo e até uma com nome de rosa
Tem tia, tem vó e tem até "primo afilhado"
Tem branco, tem negro e até mulatos

Essa é nossa familia, tem de tudo um pouco
O que interessa é que é tudo junto e misturado!

(Por Bruno)

Vivendo e aprendendo

O tempo vai passando, as coisas mudam e a gente, até sem perceber, vai mudando junto com elas.
Ainda bem que é assim. Ou viveríamos no mundo como passageiros desatentos que tomam o ônibus errado e nem sabem onde vão descer.
Eu dou testemunho da minha própria experiência.
Meu primeiro sobrinho, o Fernando, nasceu quando eu tinha 24 anos. Naquela época, eu não queria ser chamada de tia. Até disse para a minha irmã e para o meu cunhado que não era preciso ensinar o guri a me chamar de tia, que ele poderia me chamar pelo meu nome mesmo. Não que eu não quisesse ser tia. Apenas queria ser muita modernosa, achava antiquada, cafona, a palavra tia.
Mas o tempo passou, a vida mudou, eu mudei. Outros sobrinhos nasceram. E apesar da minha pretensa modernidade, todos eles me chamam de tia.
E hoje sou obrigada a reconhecer que me orgulho disso. Me orgulho de ser tia do Fernando, do Guilherme e de todos os outros.
Me orgulho de ser chamada de tia pelo Ronaldo, de ter sido apresentada como tia pelo Marcelo. Me orgulho até de ser tratada pela Juliana de tia torta (no caso, como acho que a visão torta é dela, então não esquento).
E agradeço a todos os meus sobrinhos, os consanguíneos e os afins, por me darem um título e um lugar em suas vidas.