Os empregados do serviço funerário estão em greve na cidade de São Paulo. Portanto, não estão realizando enterros.
Seria cômico, se não fosse trágico (não quero nem pensar no horror de ter um parente morto num hora como essas!).
Tamanha insanidade me fez lembrar de Érico Veríssimo. Alguém aí leu "Incidente em Antares"?
O enredo é mais ou menos o seguinte: por causa de uma greve dos coveiros, 7 mortos de uma cidade não podem ser enterrados.
Insepultos eles passam a circular pela cidade, visitando a casa de seus parentes e amigos vivos e descobrindo muitos podres.... e mais eu não conto. Quem se interessar leia o livro, que por sinal é excelente (um pouco de terror, um pouco de crítica social, umas pitadas de política).
Eu acho que quando o escreveu o autor não pensava que pudesse acontecer uma greve de coveiros, ainda mais na maior cidade do país.
O mundo gira e o Brasil continua sempre o mesmo, metade Bélgica, metade Índia.
Na nossa metade mais atrasada deu-se o esperado: não foi cassado o mandato da deputada Jaqueline Roriz, apesar do vídeo em que ela aparece recebendo dinheiro do delator do mensalão do DEM.
Mais interessante que a não cassação (que já era esperada) foi a argumentação da defesa. Não, ela não disse que não aconteceu. Também não disse que não era ela no vídeo. Nem disse que aquilo não era dinheiro. Ela disse que na época dos fatos ..."não se encontrava no exercício de qualquer mandato"...
Deixa ver se eu entendi: quer dizer que não sendo parlamentar você pode?
Agora deixe-me tirar uma conclusão disso: então ninguém precisa mais ter bons antecedentes para o exercício de nenhum cargo????
Quer saber, deixa isso pra lá!
Vamos falar da metade Bélgica: a nossa metade belga manifestou-se através da Fabiana Murer, que ganhou medalha de ouro no salto com vara no Mundial de Atletismo. Saltou 4,85 m, deixando para trás rivais de peso como a russa Yelena (minha ídolo).
Talvez não seja muito, não é um feito capaz de mudar o destino da nação. Mas é um pouco de alegria pra nos fazer esquecer o mar de denúncias de corrupção que todos os dias ameaça inundar o país.
-Ah, mas você não pode falar nada, você fuma-, dirá alguém.
É verdade. Eu fumo, ocasionalmente. Ocasionalmente mesmo. Hoje é 29 de agosto e eu fumei pela última vez no dia 14. São quinze dias sem cigarro.
Exatamente porque compreendi os malefícios do fumo (câncer de garganta, de estômago, de esôfago, de pulmão - sem falar no cheiro pestilento de todo fumante) foi que me esforcei para deixar de ser fumante habitual e passei a fumar apenas esporadicamente.
Comecei a fumar quando tinha uns 14 anos porque diziam que isso dava glamour, dava charme (que também dava câncer ninguém dizia). Felizmente eu sou totalmente hipocondríaca. Lá por volta dos 27 um tossinha esquisita e um chiado no peito me fizerem acreditar que eu já estava com enfisema pulmonar. Foi nesse momento que resolvi parar e acho que valeu a pena (os 3 ou 4 cigarros que eu fumo por mês não serão mortais...espero)
Por não ser mais dependente do cigarro, acho que estou credenciada a dizer aos fumantes habituais que se não conseguem parar, tentem ao menos diminuir a quantidade.
Se as razões de saúde não forem o bastante, pensem nos motivos econômicos.
Um maço de cigarros de 1ª linha custa em torno de R$ 5,00. Um fumante habitual que consuma um maço por dia, ao longo de um ano terá literalmente queimado R$ 1.875,00.
A partir de hoje, passo a contar aqui, em capítulos semanais (para que não se torne cansativo) a história da nossa viagem ao sertão que, partindo de Bom Jesus dos Perdões nos levou até o Jalapão.
Capítulo I - Motivação de Preparação
Tudo começou no ano passado, quando a empregada saiu de licença maternidade. Empregada de licença tem estabilidade, certo? Certo....Então não era possivel contratar outra empregada em caráter definitivo. E as avulsas que surgiram estavam nos deixando a beira de um ataque de nervos. Ficar em casa cuidando do serviço doméstico era uma alternativa impensável.
A vontade de por o pé na estrada, sair andando ao léu (mais ou menos ao léu, né? Um pouco de cautela e planejamento evitam imprevistos) já era antiga. Aquela parecia ser a oportunidade perfeita de realizar o sonho e nós resolvemos arriscar.
Se a gente analisar com bastante sinceridade, a falta da empregada foi providencial. Nos tirou do marasmo. Nos obrigou a abandonar a rotina e correr algum risco. Nos deu o impulso de que necessitávamos pra sair pelo mundo.
Nosso primeiro destino foi bem pertinho: fomos a um spa, em Cabreúva preparar o corpo e o espírito para a aventura. Nós já fazemos exercícios diariamente, mas num spa a carga de atividade física é bem mais intensa e queríamos estar preparadas pra enfrentar caminhadas difíceis, trilhas na mata, aventura....A dieta rigorosa do spa também fazia parte da preparação. Secar umas gordurinhas para ganhá-las de volta, pois quando a viagem começasse pra valer a gente já sabia que nossos cuidados com alimentação também sairiam de férias.
Cabreúva não é o sertão. É quase região metropolitana, de tão perto que fica de São Paulo mas tem mato, sítios, bichos, pés de amora crescendo ao acaso na beira da estrada, galos cantando...enfim, é a roça.
Foram inúmeras caminhas por estradinhas de terra, com um sol delicioso colorindo aos poucos nossa pele. Voltávamos cobertas de poeira, suadas, esfomeadas, felizes, os olhos repletos do verde das montanhas, o prazer de ter visto pássaros, bois e vacas.
Fiz um longa caminhada para dentro de mim, tive tempo para reflexões, para repensar minhas justificativas para ir, minhas razões para voltar.
E apesar de termos ficado num spa (e supostamente numa dieta de restrição), fomos conhecer um alambique. Um não, verdade seja dita, dois. No primeiro deles, delícia de visita. Degustação de cachaça, que ninguém é de ferro. Passando da envelhecida um ano para a envelhecida oito anos (e a volta era a pé, valei-me Deus). Ficamos conhecendo o processo de produção, a destilaria propriamente dita. E claro compramos vários litros. Alguns pra consumo próprio, outros para presentar os amigos.
O segundo alambique não mereceu a visita. Atendimento sofrível, cachaça apenas razoável. Melhor esquecê-lo.
Durante a estada em Cabreúva também demos um passeio a Bom Jesus de Pirapora. Para quem nunca ouvir falar, é uma cidade santuário às margens do rio Tietê.
Eu conheci Pirapora quando criança, fui até lá muitas vezes em romaria e posso afirmar que o que vi nesta visita foi de doer o coração.
O rio poluído até o limite do suportável está sujo e seu mau cheiro empesteia o ar, provoca até enjoo.
A cidade está feia, vazia, parada no tempo, tem um ar de abandono que dá tristeza.
Foi uma nota de melancolia nesses dias repletos de sol, liberdade e delicioso contato com a natureza.
Toda sexta-feira eu recebo via email uma coluna chamada "Circus". Foi a Má quem me inscreveu num boletim eletrônico do qual essa coluna faz parte. O colunista é ótimo. Algumas vezes sério, muitas vezes irônico (quando fica ainda melhor), comenta com propriedade acontecimentos atuais e temas comportamentais.
Na coluna de hoje ele fala sobre fé. O assunto dá margem a muito debate e poucas conclusões. Em linhas gerais, ele fala sobre a ética como determinante da conduta das pessoas no sentido de fazerem o que é certo (e abre a discussão sobre a promessa de uma outra vida como "garantia" da gente fazer nesta vida o que é certo). Não vou transcrever o artigo aqui porque além de longo é muito complexo. Poderia ser uma leitura bem chata.
Mas não consigo deixar de registrar o meu sentimento a respeito dessas questões.
Particularmente, tenho muita dificuldade em acreditar na possibilidade de outra vida depois desta. E nem sequer consigo me considerar uma pessoa de fé, falando em termos religiosos. Duvido por completo da existência de um sistema de pontuação, através do qual numa outra vida seremos castigados pelo que fizemos de errado e premiados pelo que fizemos de certo.
Eu apenas faço aquilo que considero certo, porque acredito na necessidade de agir assim. Porque fui ensinada assim. Porque meu conceito de ética me diz que todos nós devemos fazer aquilo que é certo, se quisermos viver em grupo sem nos devorarmos uns aos outros.
Como sou apenas um ser humano comum, de vez em quando eu também faço o que é errado. Mas daí, não me martirizo com medo do castigo eterno. Minha consciência, o juiz mais severo que conheço, encarrega-se de me recriminar, de me apontar os erros e de me cobrar cautela nas próximas atitudes. Simples assim.
Eu não preciso temer um castigo em outra vida. Eu quero acertar meus passos nesta. E também não quero ser "boazinha" agora, para garantir o descanso eterno depois. Eu quero apenas ser ética, sempre.
Porque acredito no respeito ao próximo. Porque acredito que é responsabilidade minha, indivudalmente e de todos nós, conjuntamente, transformar o universo ao nosso redor num lugar menos hostil para se viver.
Eu tenho um sobrinho, o Fernando, a quem a maioria de vocês já conhece. O Fernando se afirma um Geek e não um nerd (sei lá que que diferença faz, pouco me importa). Pois não é que além de geek ele deu pra escrever umas coisas que até são bem interessantes?
Não é que o rapaz escreve direitinho (vai ver saiu à tia...rsrsrsrs) e também posta informações muito curiosas para quem se interessa pelo mundo da internet, por novidades da informática e por todas essas parafernálias que eu nem sei ao certo nominar.
Tem muita linguagem lá que só o Rodrigo vai entender. Mas também tem algumas coisas que mesmo nós, os analfabytes podemos aproveitar para melhorar nossa compreensão do inevitável mundo novo que é a rede mundial.
E ainda tem alguns comentários sobre temas da atualidade, tem crônicas e um pouco de humor.
Como eu sou chegada numa infidelidade básica, tenho visitado o blog dele quase tanto quanto o nosso (só não escrevo por lá porque não sou do ramo.....rsrsrsrs).
Ele não me deu (e eu também não pedi) autorização pra fazer propaganda do blog dele. Mas blog, a gente sabe, é público, a porta fica aberta, qualquer um pode entrar.
Eu acho que ele gostará de receber visitas. E também acho que alguns de vocês gostarão do "papo" que encontrarão por lá.
Um poeminha pra movimentar este blog, que tá muito parado.
Má, escrevi para mim mesma já faz muito tempo, tentando explicar a sensação de correr. Já não corro como antes, mas se te servir, pode pegar pra você:
Corro porque gosto
pra não ver ninguém na minha frente
pra me sentir inteira e viva
o sangue, os músculos, os ossos
corro pra vencer a distância
e sentir o vento batendo em meu rosto
corro porque posso
porque quero ser diferente,
corro pra não ouvir meus pensamentos
corro porque os parques, as pistas, as ruas
me convidam a correr
pouco me importam os aplausos, as medalhas, as glórias
nem mesmo me importa saber se vou conseguir chegar
eu corro porque me dá prazer.
Gente, minha coluna "Direto do túnel do tempo" (minha uma ova! O programa Vídeo Show da Rede Globo tem um quadro com esse nome há anos) vai sair do ar, porque estou correndo o risco de ser processada. Não pela Globo, a legítima proprietária do título, mas pelos insanos.
A Má está incitando o povo a me processar (estaria ela de olho na clientela? rsrsrsrs....).
Acontece que eu tenho um verdadeiro acervo de fotos do passado, de quase todo mundo, em diversas épocas, nas mais variadas situações. Ter que pedir licença prévia para postagem tiraria a surpresa, o inesperado, a graça da coisa. Mas ser processada por vocês também não teria graça nenhuma.
Então, tô saindo do ar. Daqui por diante postarei apenas as bobagens que escrevo e pelas quais assumo inteira responsabilidade.
A novela acabou ontem (já não era sem tempo). Uma das poucas coisas que prestava nela era esta música. Dedico especialmente aos que já passaram dos 40.
Fá
Olha só o tamanho desse Big Mac. Deu até fome agora!
Acredito que a Tia Preta, a Fátima e a Marcia, entre outras pessoas, devem está fechando os olhos pra essa imagem e pensando o quanto teriam que malhar pra poder perder essas calorias. Mas fiquem tranquilas porque esse Big Mac é de plástico. Que pena!
Do UOL Tabloide
Em São Paulo
Algumas pessoas acham que os hambúrgueres do McDonald's são artificiais, porém deliciosos. Mas, o que elas nem sabem é que o maior Big Mac do mundo é tão falso que nem comestível é.
De acordo com o site "Oddity Central", o sanduichão fica no local considerado o "berço do hambúrguer": um restaurante da rede em Huntington, na Pensilvânia (Estados Unidos), para celebrar o 40º aniversário da criação do Big Mac.
A obra, que é toda de plástico, tem 4,27 m e fica lá no restaurante mesmo. O real Big Mac pesa cerca de 225 gramas e tem 540 calorias.
Criado há mais de 40 anos por Jim Delligatti, dono da franquia do McDonald's de Uniontown (EUA), o Big Mac é o sanduíche mais popular do mundo todo.
Milhares de milhões de Big Macs são vendidos a cada ano - 550 milhões de unidades por ano só nos Estados Unidos.
Eu vou ser tia-avó. Eu já disse isso? Humm....já tô me repetindo.
O negócio é o seguinte: se a criança for menino, já tem nome. Lucas. Belo nome. Lucas, o evangelista. Será o portador de uma boa nova? (acho que isso dá até poesia....vou pensar).
Mas se for menina, os pais estão em dúvida.
A mãe quer Suzana. Ela é a mãe, ela tem todo o direito de escolher o nome da filha, isso é indiscutível.
Mas o pai não está muito convencido.
Na última reunião familiar tivemos um festival de sugestões, algumas razoáveis, outras temíveis....rsrsrsrs....
Daí, só de brincadeira é óbvio, eu pensei que em fazer uma enquete. O blog é um espaço bom pra isso, vocês votam, eu anoto os resultados...o pai nos visita sempre, quem sabe ele sai fortalecido para convencer a mãe de desistir do Suzana (ei, Fê não conte pra Débora, senão ela me esgana...rsrsrsrs....).
A lista não pode ser muito longa (no máximo 3 nomes, senão a votação não tem fim) e tem que começar pelo nome preferido da mãe.
Então lá vai:
1º - Suzana
2º - Julia
3º - Camila
Sem querer ser pacial e já sendo eu voto em Julia. É bonito, é sonoro. Tem origem latina e dizem, significa força da juventude.
(Eu faço terapia há alguns meses e, pensando na possibilidade de debater alguns temas importantes, resolvi dividir neste blog as minhas experiências. São pequenos diálogos que abordam questões profundas e sensíveis. Espero que gostem. Edu)
***
-Quando eu era criança, eu sofria bullying nos jogos de futebol.
-Dos seus colegas? Do técnico?
-Não. Da bola.
***
-Aqui eu posso falar qualquer coisa?
-Claro.
-Qualquer coisa mesmo?
-Não estou aqui para te julgar.
-Eu não suporto os filmes do Ingmar Bergman.
-FORA!
***
-Quando estou de mau-humor, todos se ofendem com o que digo.
-Porque você fica grosso? Agressivo?
-Não. Porque eu fico sincero.
***
-Vou vender o meu carro.
-Bacana, mas... você acha que isso é relevante para a terapia?
-Você está brincando? Separações me matam!
***
-Estou amargurado demais. Estou pensando em abandonar tudo e... sei lá, mudar para o Japão.
-Por Deus, Eduardo! Não acha q os japoneses já têm problemas o bastante?
Caramba! Andei tão ocupada que nem vi. Passamos dos mil acessos. E eu tinha uma pensado numa postagem especial para esse momento.
Acho que mil acessos é um número bem legal (só não contem pra ninguém que mais da metade dos acessos são meus...rsrsrs....). Depois uma grande parte é da Má, outra da Preta....noves fora, ficam faltando os outros insanos.
Se todo mundo entrasse diariamente mil seria fichinha.
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor de 2.000 REIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
-eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda".
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
PRIMEIRA - quem parece idiota, nem sempre é.
SEGUNDA - quem eram os verdadeiros idiotas da história?
TERCEIRA - se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não tem um boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim,o que realmente somos. O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é e, sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam....é problema deles.
O PCC, facção do crime organizado de São Paulo, seqüestrou ontem, em Brasília, 24 deputados da Câmara Federal e alguns Senadores. Eles estão solicitando US$ 1.000.000,00 para sua libertação.
Se o valor de resgate não for cumprido em 24 horas, vão banhá-los com combustível e os queimarão vivos.
Estamos organizando uma coleta e necessitamos da sua ajuda! Veja o que conseguimos até agora:
- 580 litros de Gasolina Aditivada - 320 litros de gasolina Premium - 175 litros de gasolina convencional - 125 litros de diesel - 98 litros de Biodisel - 380 maços de caixas de fósforos - 214 isqueiros - 7 lança-chamas - 108 sacos de carvão - 20 metros de lenha seca - 1 retroescavadeira Pedimos para que não mandem álcool, pois há o risco do mesmo ser consumido por parte dos deputados.
Hoje é o dia dos solteiros. Eu pensei, pensei, pensei em alguma coisa para escrever. Depois, não me ocorrendo nada de interessante, pensei melhor e resolvi não escrever. Quem for solteiro que escreva. Eu sou casada. Portanto para hoje, não tenho assunto.
Afinal, os solteiros na certa devem celebrar a liberdade de ir e vir sem ter que dar satisfações. O fato de comerem uma caixa de "bis" sem ter que dividir. De não ter ninguém puxando as cobertas nas noites de frio. De nunca terem que almoçar com a sogra no domingo.
Eu não posso celebrar nada disso. Eu nem me lembro mais como é sair sem ter que dizer onde vou. Mas isso não é uma queixa. Eu posso afirmar com tranquilidade que sou muito bem casada e que não sinto a menor falta da liberdade dos solteiros.
Não sei se existe o dia dos casados. Se não existe, acho que é uma boa ideia inventar.
Cumprimento aqui todos os homens que tiveram a sensibilidade de perceber que criar filhos não significa apenas provê-los de bens materias (alimentação, vestimenta, educação formal), mas educá-los para a vida, ensinando-lhes responsabilidade, senso de justiça, respeito ao próximo, retidão de caráter.
Cumprimento meu pai que, dentro da limitação de seus parcos conhecimentos, teve a sabedoria de nos educar para sermos gente de bem. E que mesmo hoje, com os filhos já de cabelos brancos, ainda guarda para nós um último pensamento antes de dormir, na preocupação de que estejamos todos bens.
Não sei se acontece com vocês. Comigo é direto. Minha caixa de entrada vive entupida de mensagens inúteis, algumas estapafúrdias.
Só "de aumente seu pênis" (-geralmente vem em inglês-) recebo uma média de 5 por semana.
Eu não tenho pênis. Ainda bem!
Se tivesse, ou ele já estaria maior do que o do Long Dong Silver (um ator pornô superdotado -falava-se àépoca em 45 cm- que fez sucesso na década de 80), ou estaria sofrendo de um incurável complexo de inferioridade. Ou complexo de miniaturização.
Também recebo constantes mensagens de um banco, do qual eu não sou correntista, me mandando urgentemente atualizar meu cadastro.
E constam irregularidades no meu CPF e no meu título de eleitor que alguém gentilmente me lembra de sanar.
Recebo ainda inúmeros recados de desconhecidos e desconhecidas me chamando de amor, mencionando lugares aos quais nunca fui e querendo me mostrar as fotos que tiramos juntos (algumas ao que parece, nada publicáveis).
Também me oferecem, para entrega imediata, aqueles comprimidinhos azuis que prometem revolucionar minha vida sexual (azuis e de todas as outras cores).
Há dias em que perco mais tempo limpando a caixa de entrada desse lixo todo, do que lendo as mensagens que me foram enviadas pelo meus contatos.
Alguém que não me conhecesse, abrisse meus emails e tentasse me julgar por eles, chegaria à conclusão de que eu sou: bissexual, caloteira, promíscua e que sofro de impotência.
Eu pensava que o Brasil era um dos lugares onde mais se paga imposto no mundo. Mas vocês viram a Itália? Madonna mia, o que é aquilo?
Imposto sobre a sombra!!!!
Eu fico me perguntando como é que se cobra. Na minha casa, por exemplo, de manhã faz sombra na parte da frente, à tarde faz sombra na parte de trás. O dia inteirinho pagando impostos....será possível.
E na rua, como é que se mede a sombra que as pessoas usam???
Ainda bem que quando ando rua, escolho sempre o lado da calçada onde bate o sol....ao menos desse eu ficaria livre.
Mas lá também tem imposto para a manutenção do cemitério....nem morto você escapa.
E ainda tem imposto sobre a guerra da Abissínia!!!! A guerra da Abissínia acabou em 1936!
Se a moda pega, aqui no Brasil não demora e pagaremos imposto sobre a Guerra do Paraguai.
Ah, também tem um imposto cobrado dos turistas, por noite dormida em hotéis.
Eu até queria ir a Roma, mas pensando melhor, vou mesmo é pra Bahia. Por enquanto o sol e a sombra ainda são de graça.
Fá
Para você minha afilhada com todo carinho.
E para você Cris (minha sobrinha emprestada) com todo meu carinho também.
Desejo à vocês um feliz aniversário.
Executada com 21 tiros juíza considerada martelo de ferro, ou linha dura. Firme na condenação de milícias e no combate ao crime organizado, teve um final trágico e quase anunciado.
As pessoas de bem podem dizer o quê num momento como esse?
Haverá um dia em que o bem triunfará sobre o mal?
Difícil de acreditar....Triste e revoltante saber que as pessoas que realmente abraçam a causa da justiça são perseguidas e mortas sem clemência.
Fica o registro da minha dor e da minha indignação.
Fá
Melhor silenciar sobre o medo que me sufoca quando essa realidade chocante salta aos olhos de todos nós.
Vamos receber mais um registro de um visitante internacional, já que a Chris e o Bô estão no Chile.
Aliás, QUE INVEJA!!!
Tenho certeza que a Chris se deu um lindo presente de aniversário.
O Chile é demais.
Curtam muito isso aí, porque é para poucos (poucos e bons, como nós... ahahahhahahahahah).
Eu deveria ter feito logo uma postagem única, com votos iguais que poderiam ser usados para todos os aniversariantes - assim, era só recortar e colar em cada data.
rs...
Mas já que não o fiz, hoje os parabéns são para a Simone e para a Chris.
Estas duas são as que mais nos enrolam com as festas... A Chris até tem desculpa este ano (está no Chile), mas a Simo não pode escapar... hehehe...
Brincaderinha viu, Simo... Eu to até deprimida porque não consigo emagrecer - essa é uma missão quase impossível nesta família!!!
Tudo de melhor para vocês.
Coisas novas têm acontecido na vida de ambas, e o que desejo é que tudo vá dando cada vez mais certo.
Muita saúde, muita paz, muito amor, muito dinheiro e muitas viagens (né Chris? rs...).
Rodrigo, foi você (não foi?) quem deu a ideia do blog e se propôs a criá-lo. Que eu saiba você é também o administrador oficial do blog.
E aí, desde que colocou aquele contador de visitas na nossa página, você sumiu. Qualé, meu?
Onde você anda? Largou a gente na mão?
Queremos você postando, comentando, fazendo coisas engraçadas (vide a foto da Lara fujona, o GPS para motos) e também nos auxiliando na "adminsitração" desta engenhoca eletrônica.
Antes que nós nos engalfinhemos num ringue virtual para saber quem tem razão. E por que alguns vão lá na página de edição (eu, por exemplo, que só acesso o blog por lá) e por que outros não apagam os rascunhos e por que, por que, por que?????
Cadê você? Você pode resolver todas essas pendências, nos ensinar todas as ferramentas e acrescentar mais algumas.
Eu estou louca pra saber como dividir o blog em categorias: de vídeos, fotos, textos. E criar colunas: especial do dia, direto do túnel do tempo e por aí vai. Mas não sei fazer isso....preciso da tua ajuda.
E também quero saber como tornar o blog mais dinâmico, com links para outras páginas. E ainda quero saber se podemos ter alguma publicidade no blog.
O homem que tem todas as respostas é você.
Então, por favor, volta pra nós.
Fá
PS : Má e Bruno, a alusão aos rascunhos é só brincadeirinha. No meu entender vocês dois tem razão, cada um a seu modo.
É Fá, esperei até o fim do dia para ver se alguém mandava um "parabenzinho" pra gente.
Ainda instiguei com o post da ausência de aaniversários...
Mas nem com vc afirmando que dia era hoje recebemos os cumprimentos.
Tudo bem.
Eu cumprimento a você, neste momento, e cumprimento a mim, ao mesmo tempo.
Parabéns para nós.
Já conversamos sobre isso algumas vezes, mas é sempre bom reiterar quer tenho certeza que escolhemos o melhor caminho - e a prova está nos resultados.
Até o meu personal já sabe que a Fá foi, direta ou indiretamente, uma grande incentivadora para a minha opção profissional. Nunca é demais agradecer.
Não é uma vida fácil. A nossa atividade está diretamente ligada a problemas. É tudo muito pesado, e na maioria das vezes, insano.
Os ônus são muitos, mas os bônus também!
Ha tempos eu venho querendo abordar esse tema, que eu acho muito legal.
Ha mais ou menos cinco ou seis anos atrás, eu conheci uma menina do Canadá. Ela atualmente tem dezesseis anos, e um nome meio esquisito: Kayla Gaudet. Acho que se pronuncia "Queila", sei lá...
Ela nao fala português. Só espanhol e francês. De espanhol eu só sei uma ou duas palavras. Francês, a mesma coisa. Entao só resta a gente conversar em inglês mesmo, que eu domino quase como o portugues, porque é uma lingua que eu gosto muito de falar e aprendi fácil. Ainda estou aprendendo, claro (o Google Tradutor até me fala "You again?" quando eu entro... Hhahha), mas ja sei quase que fluentemente. E a gente conversa por horas sobre tudo que der na telha. Ela fala dos amigos dela, fala de mim para os amigos dela, eu falo das coisas daqui do Brasil e ela fala das coisas de lá do Canadá. Ela até ajudou em um trabalho de faculdade da Barbara, que era sobre o Black Friday e mais uma data importante para o comércio de lá. Aliás, a Barbara também adora falr com ela de vez em quando. Às vezes, quando eu estou na casa dela a gente se diverte falando com a Kayla. E ela disse que um dia ela quer vir aqui conhecer todo mundo, e também quer que eu vá visitá-la na casa dela. Um dia, quem sabe, né?
Na semana passada conheci o Kris. Um músico alemão que fala muitas linguas também, pelo youtube (que além de ser o maior site de compartilhamento de vídeos do mundo, também é uma ótima rede social. Conheço muita gente de várias partes do mundo por lá). As músicas que ele grava, na maioria sao covers de outras pessoas, mas ele sempre usa estilos diferentes para regravá-las, quase sempre, sem bateria. Só voz, violão/guitarra e baixo. Como sou bem cara de pau, disse a ele que se ele quisesse, eu gravava uma bateria em cima de alguma música regravada dele. A princípio, tive essa idéia quando ele regravou uma música em 2009, mas que eu só tinha visto semana passada. A música é "I don't love you anymore" do Silke Bischoff. Eu ouvi essa música pela primeira vez em outro vídeo, na versao original. Só depois ouvi a versao dele com a namorada dele cantando e uma amigo batucando num caixote de isopor. E nao é que ele aceitou a idéia? Me mandou um e-mail dizendo que ficaria muito feliz se eu regravasse a regravação dele... Hehehe, mas aí me mandou uma outra música, que é Fallin Slowly, nao me lembro o autor. E vamos ver como vai sair. Vou tentar gravar hoje depois da aula e postar na sexta feira no youtube pra todo mundo ver se ficou legal. Aguardem! Esse é o começo de uma beeeeela amizade... Hehehe. Pra quem quiser escutr a música na versao dele, aí segue o link do site dele. Quem quiser escutar a versao original, vá procurar no Google... Hahsuahsausau
Ps: gente, quem for fazer postgem aqui, limpe a caixa de rascunho, que a coisa ta feia por lá. Ja nao basta o lixo nas ruas, vamos emporcalhar o blog com lixo eletronico também? Tem postagens aqui que tem tres rascunhos iguais esquecidos. Vamos lá... Nao dói nada excluir os rascunhos... Hahaha
Sei que ainda está longe do natal, mas os preparativos já estão começando!
Ontem, durante o aniversário da Gisele, surgiram algumas idéias para divertir o natal. A galera estava bastante animada e foram propostas algumas sugestões para realizar na noite de natal.
A pedido da Sandra, estão postadas abaixo algumas idéias para serem votadas:
1) Dança dos Famosos (somos insanos e talentosos, mas famosos..... ) 2) Se vira nos 30 (apesar de acharem que 30 segundos seria pouco tempo) 3) Amigo da Onça (a primeira edição foi engraçada)
Ficam aí as sugestões iniciais, lembrando que novas idéias são bem vindas e entrarão no quadro de votações.
A postagem de hoje é especial para o Edu, que tomava banho de chuva, mas que agora teme a chuva ácida. Eu não tenho medo, ou não tenho juízo (o que dá no mesmo) e continuo tomando banho de chuva. Para mim, a única coisa com mais sabor de infância do que tomar de chuva é subir em árvore (coisa que também continuo fazendo, mas é assunto pra outro dia).
CHUVA
Tomei um banho da chuva
a luz do dia escurecendo, as luzes da rua acesas
enxurrada nas calçadas
pessoas me olhavam espantadas
elas não compreendiam, eu acho
um adulto brincando na chuva
a roupa toda encharcada, o tênis sujo de barro
mas apesar de causar estranheza
foi bom, teve gosto de infância
fiquei com a alma lavada.
Aí está, devidamente provado!
E não adianta dizerem que é montagem, porque eu não tenho capacidade técnica para isso.. rs... (e antes que perguntem, o Eduardo está com muito - não poderia perder tempo com isso!)
E hoje é aniversário da Gi!
Aliás, são tantos em agosto que esperro mesmo poder falar de todos eles aqui, não esquecendo ninguém... rs...
O Correia insiste que a Gi "não é família" (ao menos ele ameniza dizendo que a Sandra, Christiane....também não são).
Claro que (como sempre, aliás) ele está falando bobagem, mas, ainda que não estivesse, eu diria que estes são os melhores, porque não vêm no "pacote de família", são escolhidos.
E a Gisele, sem dúvida, é um presente para nós!
Eu falava com a Sandra, dia desse, o quanto eu gosto da Gisele. Muito, muito mesmo. De graça.
É uma excelente pessoa, é uma excelente mãe, é uma excelente profissional (e eu sei bem disso).
Hoje é aniversário da minha mãe.
Acho que todos concordam. Ela é mesmo uma unanimidade.
Divertida, irônica, "encapetada".
MInha vó dizia que minha mãe sempre foi a alegria da casa....
Um dia, meu tio Ari me disse que eu seguia os passos dela. Que quando ela não estava (em razão das festas de trabalho, sempre), que eu supria a falta.
É muito.
Até já fui melhor do que sou hj (tenho consciência disso), mas nunca vou chegar ao nível dela (quisera eu conseguir).
Parabéns Mã.
Viva mais uns 30 anos assim (deve ser o tempo que ainda me mantenho na terra).
Obrigada!!!
(Dedico a todos que tiveram a felicidade de brincar na rua)
A primeira rua da minha vida não tinha nome. Aliás, minha casa também não tinha número. Eu não sei como é que nós recebíamos correspondência. Se é que recebíamos. Suponho que todos se conhecessem e que os recados fossem dados por meio do boca a boca. Ou que certamente o carteiro também nos conhecia e sabia onde nos encontrar.
Era de terra batida essa minha primeira rua. Larga e quase totalmente plana, em suas margens acumulava-se uma areia fina trazida pela enxurrada. Uma areia branca e macia como jamais encontrei nas praias onde estive.
Quando chovia, fazíamos barquinhos de papel pra soltar na enxurrada. Quanto a chuva passava, corríamos pra rua construir na areia estradas, pontes e túneis (Curioso! Não me lembro de algum dia ter construído um castelo. Será que isso tem algum significado oculto?).
Raramente passava um carro na minha rua. Os poucos veículos (se é que se pode chamá-los de veículos) eram carroças, cavalos, bicicletas. O mais comum era todo mundo andar a pé mesmo. A rua era segura e podíamos ocupá-la tranquilamente. Só havia algum risco quando passava uma boiada. Nessas ocasiões a ordem para as crianças era expressa: “fiquem no quintal” (que nós chamávamos de terreiro). “Todos pra dentro do quintal”, pois havia a possibilidade da boiada estourar. Eu tinha um certo medo do estouro da boiada. Não que eu tivesse a compreensão de que o gado sairia desembestado, pisoteando o que encontrasse pela frente. Nada disso. Eu pensava que o estouro da boiada era um barulhão seguido porbois e vacas voando pelos ares. Era disso que eu tinha medo (mas eu era uma criança muito imaginosa –crianças imaginosas são um perigo – depois de crescidas dão para inventar histórias).
A rua era o meu território. Meu e de todos os meninos e meninas mais ou menos da mesma idade. Território duramente conquistado dia a dia, palmo a palmo.
Éramos cavaleiros andantes, pilotos de carrinhos de rolimã, mães e madrinhas de umas tantas bonecas, jogadores de futebol e, principalmente, velozes corredores nos jogos de queimada e pega-pega.
O suor escorrendo na testa, as canelas sujas de terra, cotovelos e joelhos esfolados eram os nossos troféus.
Na minha vida adulta morei em muitos endereços, alguns até considerados bem localizados, segundo os critérios do mercado imobiliário. Porém, nunca mais uma rua foi tão singelamente minha como aquela.
Ah, a propósio, já estou montando um grupo para correr a Corrida Pão de Açucar de Revezamento.
E o escritório vai patrocinar! Camisetas e inscrição!
O Henrique (quer saber quem é? veja post anterior) se propôs até a fazer uma planilha de treinamento para os interessados e um treinamento coletivo no parque.
Já temos umas 4 pessoas.
E aí? Quem mais?
São só 5 km...
Sem trocadilho, CORRAM para fazer suas "pré" inscrições. Daqui a pouco não teremos mais vaga para a esta nossa sensacional equipe! rs
Vamos?????
É verdade!
Fui correr (e corri!!!)
Tudo bem, a prova era de 9km e eu corri os 4,5km iniciais, aproximadamente mais 1km no meio da prova(entremeando com a caminhada) e o km final. Provavelmente uns 6,5 no total.
Mas tá ótimo!!!
Fui além da minha meta (que era 4km).
Minhas expectativas são sempre maiores, claro, mas estou aprendendo a me controlar... rs...
O Douglas, colega aqui do escritório, foi um grande incentivador.
O Henrique, meu personal, outro (por incrível que pareça, faço aula com ele às 6 da manha e NENHUMA VEZ liguei para desmarcar!!! Tudo bem, ele não é aquele personal chato, a la "geração ultra saúde", o que ajuda muito, mas o fato é que ele sabe lidar comigo - E eu tinha que pagar alguém para mandar em mim, né... rs...).
A Fá e a Prê queriam até ir me ver correr (e eu devia ter deixado... rs...).
Bom, em resumo, foi ótimo e eu espero "viciar", como dizem que acontece com todas as pessoas que correm.
Espero também não ficar "chata" falando de corrida. Mas, se eu ficar "um pouquinho", me dêem o desconto, vai... (Eu nunca gostei de exercício e vocês podem colaborar com esta mudança!!! ahahahahah...). Até porque, realmente gostei muito desta primeira experiência e por isso gostaria de dividir com vocês. Estar lá e, principalmente, chegar, me emocionou...
Sem contar que é muita gente bonita, muita vibração boa, e algumas situações impagáveis (como uma senhora, de uns 70 anos, super atleta, que atua como guia voluntária de pessoas com necessidades especiais - ela ficou toda a prova ao lado de uma pessoa obesa, que poderia ter complicações no percurso...)
Beijos (E para quem não está acreditando, aguardem... Amanhã provarei com fotos!!!! rs...)
Má
Queridos blogueiros: sei que é uma aporrinhação atender a certos convites, mas fazer o quê? Como dissemos para a Má outro dia, são os ossos do ofício...
Então, dia 17 de setembro tem lançamento do meu novo livro "Tubarões nunca dormem", na livraria Martins Fontes da Av. Paulista.
Enviarei o convite com detalhes de local, horário, estacionamento e etc. mas eu já vou avisando pra vocês me fazerem o favor de deixar essa data livre na agenda.
E também peço que divulguem, contem para aqueles que não acessam o blog.
Fomos a São Carlos eu e a Preta, visitar aquela ********* da Juliana, que mudou-se para bem longe (eu nem a critico por isso ou por buscar a própria independência - também fiz esse caminho quando era jovem e dei minhas cabeçadas -; apenas não entendo os métodos, mas deixa pra lá...). Fou um lindo domingo de sol, com um magnífico passeio ao museu da Tam. Museu bonito, bem cuidado, organizado, uma festa pra quem gosta de aviões. E o Lorenzo parece que se divertiu muito, o que já valeu a visita.
Hoje é o dia nacional da saúde. Coincidentemente, eu fui ao médico hoje (também desconhecia a existência desse dia). Curioso é que já vi um pouco de televisão, já assisti a um jornal e não vi qualquer referência a esse dia.
Me pergunto se talvez por isso, pela pequena difusão de questões ligadas aos cuidados com a saúde, o Brasil seja um grande consumidor de remédios.
Eu particularmente me esforço para cuidar da minha saúde, física e mental. Da mental eu cuido até mesmo aqui, enquanto escrevo e encho a paciência de vocês com todas as baboseiras que me passam pela cabeça (eu já não disse que o blog também é meu divã?).
Da física, só eu sei quanto esforço. Agora mesmo, tá um frio de lascar. É sexta-feira, quase noite. Que é que eu vou fazer? Eu vou beber cerveja? Eu vou comer pizza? Não!!! Eu vou fazer ginástica porque durante o dia não deu tempo (eu me amo, eu me odeio, mal me quero, bem me quero...., quem se arrisca na resposta?).
Eu faço dieta, vou ao médico regularmente pra controlar os níveis de colesterol, triglicérides, glicemia e me exercito 5 vezes por semana, religiosamente. Eu sou quase uma chata.
Mas felizmente, quando os exames laboratoriais ficam prontos eu respiro aliviada. Até aqui, está tudo bem comigo.
Vou morrer algum dia, igualzinho a todo mundo Mas como diz um amigo meu, com todo sarcasmo de um bom bebedor de uisque, eu vou morrer vendendo saúde.
Fá
PS: brincadeirinhas à parte, cuidem da saúde de vocês. É o único bem que a gente não pode perder.
De uma Alvim e um Branco, só poderia nascer mesmo uma Clara. E ela nasceu (no dia em que meu irmão caçula faz aniversário).
Anna Clara, assim com "n" dobrado (numerologia, talvez?).
Leonina e é bom que papai e mamãe estejam preparados (pelo que vi na foto feita pelo blackberry de um insano presente, juba não lhe falta!)
Ela ainda não sabe, mas certamente saberá um dia: nasceu no meio dos insanos, dificilmente escapará do destino de ser um deles.
Espero que afora esse pequeno acidente de percurso, ela tenha saúde, energia e muita luz.
Que a claridade contida em seu nome brilhe forte e ilumine um futuro promissor para ela e sua família. Que haja luz suficiente para iluminá-la e a todos os insanos que acompanharam ansiosos a hora de sua chegada.
O vento uivou, chorou, gemeu, cantou em todos os ritmos e tons, sem trégua, a noite inteira. Penetrou pelas frestas da janela e invadiu a casa, congelando o quarto. Trouxe consigo uma chuva fina, fria, persistente. E espalhou por todos os cantos a alma do inverno. Um desejo de silêncio e recolhimento. Pés gelados, narizes úmidos. Corpos pedindo cama e coberta. O apetite clamando por sopas, chás, chocolates, conhaques. A paisagem em cinza e a natureza silenciosa. Nem pásssaros, nem cigarras, nem formigas. Bichos e plantas em estado letárgico, economizando energia. Todos os seres encerrados em si mesmos, gestando a semente do renascimento, à espera da primavera.
Considero, que fora a mancada de São Pedro, a festa foi um sucesso.
Menções especiais à Gisele, Isa, Lara, Sandra, Lucinéia (em nome da Júlia e Lívia), Valdo e Marcel, que entraram mesmo no espírito e estavam a caráter - muito engraçados, por sinal.
O local da festa ajudou (fora o banheiro, é claro!). Ali foi possível estar junto e ter a liberdade de descansar (claro, se o Alejandro deixasse... rs...) ao mesmo tempo. Estava tão bom que até os jovens, adolescentes e pré adolescentes não reclamaram da festa (tá... tudo bem... devemos isso ao kinect, confesso!).
A idéia da contratação das pessoas para ajudar na arrumação também foi muito boa, não foi? Ninguém viu a Dinda correndo pra lá e prá cá o tempo todo... rs... (até eu subi ee desci poucas vezes aquelas santas escadas... rs...).
Foi um bom teste.
Mas acho que precisamos de outros antes de nossa festa oficial!!! hehehe...
Já sugeri (e reitero) um luau, porque achei um absurdo ficarmos sem a fogueira.
Aliás, a fogueira merece um parênteses.
A chuva nos enganou o tempo todo. Chovia e parava, chovia e parava.
A cada parada fomentávamos a fogueira e quando parecia que a coisa ia... CHUVA DE NOVO.
Por volta de maia noite, finalmente houve uma trégua, mas aí a madeira já estava molhada demais.
Tentamos, tentamos, tentamos...
Cada um com a sua teoria: eu ia lá e colocava pedacinhos de madeira e folhas secas naquilo de restava de fogo, na tentativa de acender aos poucos, de fazer "pegar bem"o pouco fogo que restava e dali partir. Para isso, tirava do meio os troncos maiores, molhados. Aí, eu virava as costas para ter outra idéia brilhante e um outro (o Valdo, por exemplo) praguejva que precisava de madeira na fogueira, e colocava de volta todas as toras que eu tinha tirado... ahahahahahahah...
Engraçado demais!!!!
Enfim, ficamos até as 4 da manhã com todas estas idéias brilhantes, dentre elas, inclusive, deixar o carro da Carol quase sem gasolina para colocar este combustível no fogo. Nem isso adiantou. Os deuses do fogo foram vencidos pelos deuses da água.
Para mim o saldo foi muito positivo e só ouvi coisas boas.
Legal! Valeu!
Ah, a propósito, aproveitei a ocasião e resolvi montar um pequeno book. Juro aos pais, padrinhos e tias bobas de plantão, que farei preços módicos.
Segue uma amostra do trabalho.
