sábado, 30 de abril de 2011

Dos insanos para os talentosos



Bem gente, depois de todas as insanidades que escrevo aqui, finalmente um pouco de talento. Aí está o Caio (parabéns, garoto). Continuo sentindo falta dos outros, Bruno, Preta, Julia...(os talentosos).

De volta!

Olá queridos! Estou de volta. Mal acabei de por os pés no chão e ainda não tenho nada muito importante pra escrever. Por enquanto, só quero dizer que chegamos bem, sãs, salvas, cansadas e com saudade. Me aguardem que daqui pra amanhã certamente terei novidades.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

CONTO ERÓTICO JUDEU (piadinha boa.....rsrsrsrsrs)


Todo dia, durante anos, quando Salim chegava em casa, sua doméstica Jacira servia o jantar e ia tomar banho.
Até que um dia, Salim estava jantando e ficou ouvindo o barulho da água, pensando na Jacira tomando banho. Estava sozinho em casa, mulher e filhos viajando.


Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...
Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...
Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho....

Até que se levantou da mesa e foi até o banheiro. Bateu na porta:
- Jacira, você está tomando banho?
-
Estou sim seu Salim.
- Jacira, abre a porta pra Salim.
- Mas seu Salim, estou nua!
- Jacira, abre a porta pra Salim.
- Jacira, abre a porta pra Salim.
- Jacira, abre a porta pra Salim.
-
Jacira, abre a porta pra Salim.
Jacira não resiste e acaba abrindo a porta.
Salim entra no banheiro, vê a Jacira nua e pergunta:

- Jacira, quer foder com Salim?
- Mas seu Salim..., eu não sei se...!!!
- Jacira, quer foder com Salim?
- Sim, quero sim seu Salim, pode vir que sou toda sua...

Então Salim põe a mão no registro e diz:
- Não vai foder Salim não!!! Chega de gastar água.
Pensou besteira neh! Kkkk
O negócio é parar de pensar besteira e economizar água!
CAMPANHA PARA ECONOMIZAR ÁGUA (MUITO BOA).

VEJAM SÓ....UM DIA DE POBRES

VEJAM SÓ, UM DIA DE POBRE .....HEHEHEHE....... TIA PRETA, FÁ (MADRINHA) E MÁ ANDANDO DE METRÔ ......SÓ EU TIVE A OPORTUNIDADE DE ESTAR PRESENTE NESSE DIA...... QUANTO AO DIA, PREFIRO NÃO COMENTAR.....HEHEHEHEHE

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Só mais um antes de ir"

Eu sei que meio já me despedi. Mas ainda faltam algumas horas para o embarque, sobra tempo para mais um post antes de partir para o velho continente então quero comentar uma cena que assisti sexta-feira à noite. Televisão ligada, tava passando a novela. Na cena, mãe e filho adulto numa sorveteria, a  mãe se queixava porque não tinha banana split, ao que o filho respondeu que banana split saiu de moda junto com o strogonoff.
Quanto ao strogonoff, por mim tudo bem. Cansei de ir a jantares em que esse era o prato principal. Algumas vezes a carne nem era filé mignon. E ainda tinha algumas invencionices pavorosas: palmito no lugar de champignon, catupiry misturado ao creme de leite...Argh!
Mas a banana split, façam-me o favor. A banana split tem um passado que merece respeito.
Era um sorvete especial, para ocasiões especiais. Já era servido com duas colheres para ser compartilhado. Com uma amiga muito íntima ou com o namorado. Uma tijela, tavessa, cumbuca, o nome que você quiser dar. Três bolas de sorvete ladeadas por uma banana dividida ao meio, cobertas por calda de chocolate, morango e caramelo, enfeitadas com chantilly e em alguns casos, arrematadas por duas ou três cerejas.
Aquele de nós que na adolescência tivesse dinheiro para uma banana split era rico. Quem ganhasse da mãe ou de um tio o dinheiro para comprar uma, na certa tinha feito alguma coisa muito boa, pra merecer tamanho prêmio. E se era o namorado quem pagava, então já era namoro firme.
É claro que em toda  lanchonete por aí se vende sorvete. Alguns até bons sorvetes. Mas todos sem história, sem alma, sem o charme de uma bela banana split.
Como eu disse num post anterior, acho que to ficando velha. E saudosista.

domingo, 17 de abril de 2011

Fora do ar

Gente eu vou pra Portugal, comer alheira e bacalhau...rsrsrs..
Muitas vezes o comportamento humano é no mínimo curioso. Durante muito tempo planejei esta viagem. Conhecer a terra dos nossos descobridores, a pátria da nossa língua, de certa forma voltar à origem. No meu caso, tendo em vista meu sobrenome, certamente voltar à minha origem.
Hoje,  às vésperas da viagem, me pergunto o que vou fazer lá. Não sei explicar, mas já sinto falta das minhas coisas: minha cama, a terapia, meu quintal, as caminhadas, meu dia a dia. Acho que estou ficando velha. Só isso explica o sentimento de insegurança diante do desconhecido. Justo eu, que sempre tive espírito aventureiro.
Como a viagem já está comprada, agora eu vou, não tem mais jeito. E no íntimo eu sei que vou curtir: novas paisagens, novos sabores de comida e bebida diferentes, gente estranha. E com certeza um banho de cultura: igrejas, museus, castelos. Acredito que na certa voltarei mais sábia do que fui. Ou pelo menos, com mais certeza de que meu lugar é aqui.
PS: também sentirei falta da postagem diária.

sábado, 16 de abril de 2011

Solfejando

Depois de um longo intervalo, decidi voltar aos bancos escolares. Quero aprender a tocar teclado e para isso estou estudando música. Música é matemática e essa matéria nunca foi minha especialidade, então aguardo muitas complicações pela frente. Por enquanto até foi fácil: aprender as notas musicais (que eu já conhecia), reconhecer a posição delas na pauta. Mas teoria musical é muito mais que isso. Ainda virão os tempos das notas, o andamento, o ritmo, tocar com as duas mãos, etc. Acho que não vai ser mole.
Todos os dias tenho passando algum tempo na base do "mi,mi, fá, sol, dó, ré, mi, dó". À força de muito maltratar as teclas, consigo arrancar algum som ligeiramente assemelhado a musica.
Para não ofender os ouvidos alheios, fecho a porta e regulo o volume no mínimo possível, mas ainda assim acho que de vez em quando escapa algum barulho.
Tem sido divertido, é bom para relaxar a mente e por outro lado é um grande desafio. E acontece que eu adoro desafios.
Mas se vocês souberem quem é o santo protetor dos músicos rezem por mim. Ou rezem pra não passar nem por perto quando eu estiver treinando.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meu afilhado Ricardo

Hoje é aniversário do Ricardinho, meu afilhado. Nós não nos vemos com muita frequência (talvez umas 4 ou 5 vezes ao ano - e isto não é uma reclamação, é apenas constatação), mas eu suponho que ele está bem. Pelo menos da última vez que o vi, estava sorridente e saudável, o que é bom sinal. Eu entendo que a correria da vida que levamos vai adiando encontros, dificultando contatos. E como eu não sei nem se vou conseguir falar com ele pelo celular, quero deixar registrados aqui os meus votos:

-que ele esteja bem, fazendo o que gosta, na companhia de pessoas queridas;
- que faça planos, que tenha sonhos e que os sonhos se realizem;
-que seja feliz, não só hoje que é o dia de seu aniversário, mas em todas as escolhas de vida que fizer;

e por fim, parodiando uma amiga minha:

-que ele tenha juízo; se não tiver juízo, que tenha sorte; se não tiver juízo nem sorte, que tenha amnésia.

Beijo Ricardo.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

"Direto do túnel do tempo"

Esta é realmente antiga (julho de 1958): a moça na foto é Dona Almerinda, ou dna. Nem, como nós a chamavámos. A criança em seu colo é Branquinha (irmã gêmea da Preta), lamentavelmente falecida na época em que a foto foi tirada. A fotografia é uma relíquia muito bem guardada pela Preta, que a cedeu para aumentar as recordações familiares postadas no blog.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

"Dia do beijo"

E aí meus queridos blogueiros, beijaram muito?
Hoje é o dia internacional do beijo. Eu confesso que não sabia, mas tão logo soube, tratei de beijar quem eu amo. Se pudesse teria beijado o dia inteiro. Aliás, estaria beijando até agora, se não estivesse aqui fazendo meu post diário...rsrsrs.
Não sei se vocês sabem mas o beijo, especialmente o beijo romântico na forma como praticamos na atualidade, é relativamente novo. Nas civilizações antigas o beijo era apenas parte de um ritual: há registros de que em 2500 AC, na Índia e Mesopotâmia (antiga Siméria) o costume era enviar beijos aos deuses. Entre os gregos e romanos o hábito de beijar também existia, mas apenas como sinal de reconhecimento entre guerreiros. E foram os romanos que se encarregaram de difundir a prática do beijo, começando pelo beija mão entre os nobres e os imperadores, passando pelo beijo no pé dado pelos súditos, até chegar ao beijo dos amantes.
Entre nós, os modernos (quem sabe, pós modernos?) o costume do beijo foi difundido mesmo pelo cinema. Afinal, até bem pouco tempo atrás, quem queria assistir a um filme que não tivesse o final feliz selado por um beijo entre o herói e a mocinha?
Hoje, com a modinha de "ficar" que se espalhou entre a meninada, o beijo já  não tem mais grande importância, vale mais o número de beijos dados numa única noite, do que a pessoa a quem se beijou.
Mas nós, quer dizer, alguns de nós, os "últimos românticos" nascidos antes da era de aquário ainda acreditamos em finais felizes e queremos a emoção do primeiro beijo, o beijo no escurinho do cinema, o beijo antes do The End.
PS: beije muito quem você ama.



terça-feira, 12 de abril de 2011

"Uma nova manhã"

Hoje é terça-feira. Abro a janela e lá fora faz um linda manhã de sol. O verde brilhante da montanha enche meu olhar de esperança. Siriemas descem correndo pela encosta, soltando seus piados agonidados. Dizem que elas gritam pra chamar chuva (bobagem - aqui a chuva sempre vem, mesmo quando ninguém a chama -e depois da chuva sempre vem o arco-íris). O céu é azul translúcido. Nuvens de algodão preguiçosas, deslizam lentamente, sem destino. Dá uma vontade de ficar parada, contemplativa, apenas admirando o mundo, sem fazer nenhum esforço. Mas vida pede pressa. As horas se precipitam nos ponteiros do relógio e quebram o encantamento. É preciso correr para alcançá-las. Saio do meu devaneio e mergulho de braços abertos na rotina do meu dia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Folga na segundona"

Posto que hoje é segunda-feira, um dia chato pra caramba (que no meu entender e do Garfield poderia ser tranquilamente riscado do calendário). Posto que hoje, já estando no meio da tarde, ainda não encontrei nenhum assunto interessante de verdade a respeito do qual escrever. Posto que o Rodrigo já fez um post grandão com as fotos do final de semana dele, eu decreto que:

HOJE A SEGUNDONA É DE FOLGA!!!

Praia Grande -> Férias!!!

Essas são as fotos da nossa viagem, passamos adoráveis quatro dias em uma colônia administrada pelo sindicato da empresa que eu trabalho, foi ótimo, passeamos, nos divertimos, visitamos lugares super interessantes, enfim foi tudo de bom!
















Rodrigo

domingo, 10 de abril de 2011

"Especial do dia"

O especial de hoje é para mim e para o meu amigo Bruno (ele era só um garotinho mal saído das fraldas e eu uma mulher adulta, correndo atrás de ganhar a vida, mas nós dois gostávamos muito disso). E pela data do vídeo quase que a postagem poderia entrar na série "direto do túnel do tempo"...rsrsrs..

sábado, 9 de abril de 2011

"Um agradecimento"

Cometi uma grosseria.
Sábado passado fui à festa de aniversário do nosso agregado Alexandre. Comi, bebi, me diverti e acho que não agradeci. A companhia estava ótima  (até o meu amigo Johnnie estava lá), a conversa rolou solta, o riso correu fácil.
No final da noite o Alexandre e sua mulher Simone, educadíssimos, vieram me agradecer por ter ido.
Mas quem tem que agradecer sou eu. Por eles terem me tirado da toca num sábado à noite para passar horas agradáveis na companhia de pessoas queridas.
Acho que ele não acessa nosso blog mas de qualquer modo fica aqui o registro.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Quando a gente sabe que não é nada"

Minha mãe tem a doença de Alzheimer. Escrevo essa frase e no momento em que a leio, sinto-me chocada. Posso reler uma, duas, três vezes e a cada vez, sinto-me chocada.
Apesar da minha racional capacidade de entender uma doença como fato natural da vida, ainda assim, sinto-me chocada.
Não me sinto revoltada com Deus, a natureza, o destino ou o que quer que seja determinante da doença. Apenas sinto-me chocada.
É difícil conversar com minha mãe. Não se pode fazer muitas perguntas porque ela se esquece de imediato dos fatos recentes, então perguntas demais podem confundi-la.
Também é bom evitar contrariedades a respeito de bobagens para não criar situações de tensão e conflito que só servem para deixá-la agitada.
Algumas vezes é preciso ser firme e exercer um certo comando, para conduzi-la na decisão de tarefas simples, como por exemplo, trocar de roupa (e aqui está um triste ironia: quando minha mãe mandava em mim e eu era obrigada a obedecer, muitas vezes fiquei irritada e desejei mandar nela. Hoje, quando isso acontece, sinto-me muito pior do que no tempo em que era obrigada a obedecer).
Eu não moro com minha mãe. Apenas a visito a cada 15 ou 20 dias e em todas as visitas me esforço para estar sempre bem (mesmo que por dentro esteja péssima), me preocupo em  não deixar transparecer nenhum problema, para que diante dela tudo seja calma, sorrisos e descontração.
Meu pai e minha irmã moram com ela e eu sei que a tarefa diária de tentar manter a rotina doméstica em aparente normalidade é uma guerra (na qual eles, frustrados, perdem muitas batalhas).
O mal não tem cura. Os remédios existentes são paliativos com a suposta função de retardar o avanço da doença, mas nem sempre tem a esperada eficácia.
Todas as vezes que vejo minha mãe diante da gaveta errada procurando por seus talheres, ou parada diante do guarda-roupa, buscando uma blusa que ela não sabe onde guardou, eu sinto que todas as coisas que sei, todo o dinheiro que já ganhei, todas as forças que acho que tenho, não servem para nada.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"Mais algumas palavras"

Eu já fiz o meu post de hoje, então poderia ficar quieta.
Mas estou perplexa.
A tragédia do Rio de Janeiro, estampada nos jornais, repetida o dia inteiro pela televisão me mobilizou demais.
A imagem de crianças mortas enquanto estavam na escola é chocante. O policial que atingiu o atirador falando com voz embargada sobre suas emoções é tocante, a Presidente Dilma chorando num discurso é comovente.
Tragédias como essa, provocadas por alguém com evidente desiquilíbrio mental,  no meu entender  não tem muito jeito de ser evitadas.
Como perceber os sinais, as pistas de que um louco assassino vai atacar de repente? Acho que é quase impossível.
Explicações razoaveis para o acontecido também não acredito que alguém consiga dar.
Acho que só nos resta torcer (ou rezar, para aqueles que tem esse hábito) para que as famílias atingidas encontrem algum consolo.
Para a socidade como um todo resta um gosto amargo de tristeza, medo e impotência diante de uma manifestação de violência tão estúpida e sem razão de ser.

"Recadinho"

Hei, você! Não, não olhe para os lados, é com você mesmo que eu estou falando.
Eu só quero dizer que nós estamos aqui. Para te ouvir. Para dar conselhos, se for o caso. Pra puxar tuas orelhas, se for preciso, Para ajudar, se for possível. Para errar junto. Para rir, falar bobagens e beber cerveja. Para lamentar as perdas, se não tiver mais jeito. Para alimentar esperanças. Para sermos solidários.
Nós já estávamos aqui, quando você ainda nem sabia o que queria. Nós estamos aqui agora, que você se julga dono do próprio nariz. E se Deus permitir, nós pretendemos estar  aqui pelo menos por mais uns 30 anos, para o que der e vier.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Nas kafkanianas garras da burocracia"

Dias desses eu precisei dos serviços de uma repartição pública. Não, eu não vou dizer qual, nem quando, nem onde.  É melhor não correr riscos. Se me identificam, eles são bem capazes de me processar.
Neste novo mundo cibernético o sistema funciona assim:  você não sai de casa sem antes acessar um site na internet, onde estão as informações de que você necessita. Mas tá, vai que você tenha alguma dúvida. Sem problema. No próprio site há um link com um número de telefone (3 dígitos, é claro) para esclarecimento de dúvidas. Você liga, liga, liga, mas ninguém atende. Daí você volta lá para o site e vê que tem outro telefone, um número grande, provavelmente um central de PABX (ainda existe isso?) e você liga. Tchan, tchan, tchan, tchan....cai no atendimento eletrônico: digite 1 para isto, 2 para aquilo, 3 para aquilo outro, 4 se você esqueceu todas as alternativas anteriores. Você digita a opção que supostamente diz respeito ao teu problema e????? a gravação eletrônica te manda de volta para o site...exatamente de onde você veio.
Tudo bem, você desliga, liga de novo e desta vez digita um número que hipoteticamente te levará a falar com um atendente, uma pessoa, um ser humano. Bem....o tal ser humano nem te deixa terminar a pergunta e te responde com a informação de praxe (aquela que você já sabia). Em seguida, desliga. Pelo visto, o ser humano do outro lado da linha não tem tempo para as tuas necessidades e também desconhece a tua humana incapacidade de compreender informações simples.
A solução que te resta é recorrer ao único método que você não gostaria de usar:  o antiético, o que gera desigualdade e perpetua privilégios. Voce procura por alguém, que conheça alguém que te indique alguém que te ajude a resolver o problema.
Depois de alguns telefonemas para as pessoas certas.... voilá: tudo resolvido, rapidamente, sem mais transtornos.
O sistema é caro (embora não tenha pago propina, você gastou uma fortuna em sucessivos telefonemas), é demorado (o que levaria meio dia no balcão de uma repartição, leva um dia inteiro entre o computador e o telefone) e é injusto, porque cria dificuldades contrariando o conceito de facilidade embutido na tecnologia.
E tudo isso para que? Para você obter um papelucho ao qual, como cidadão você tem direito e pelo qual pagou as taxas estabelecidas pelos órgãos competentes.
É de fazer Kafka se revirar no túmulo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Especial do dia"

O especial de hoje vai para a Juliana-cometa, que veio rapidinho nos fazer uma visita. Ela tinha 5/6 aninhos quando eles fizeram sucesso e gostava do Paulo pm (era assim que ela chamava o vocalista). Aí está:

segunda-feira, 4 de abril de 2011

'Blue monday" (ou, triste segunda-feira)

Segunda-feira é dose! Se amanhece chovendo então, ninguém merece!
Se no domingo à noite você ficou em casa assistindo ao fantástico, então já foi dormir meio deprê.
E na segunda quase todo mundo precisa levantar cedo. A grande maioria vai trabalhar. Mas até quem não vai trabalhar sempre tem alguma coisa chata pra fazer: Pagar contas, levar o filho pra escola, ir a um consulta médica, levar o carro pra oficina.
Já reparou que ninguém tem o compromisso de ir a um churrasco no almoço de segunda-feira? Ou uma viagem para a praia?
Por falar em almoço, pra quem leva marmita ou almoça em casa essa é outra parte terrível das segundas. O almoço geralmente é a sobra do domingo, requentada. Aquela picanha suculenta do domingo, aquecida no microondas segunda-feira, é de doer . E você nem pode abrir um cerveja pra ajudar aquilo a descer. Porque logo alguém vem  fazer um discurso a respeito dos riscos do alcoolismo. Ou te lembrar que você já bebeu no domingo e não deveria beber de novo em plena segundona.
Segunda-feira é dose!!!

domingo, 3 de abril de 2011

"Desabafo"

Hoje eu estou um pouco triste (não, não é culpa de vocês). Não é culpa de ninguém, é aqui comigo mesmo.
Talvez eu nem devesse confessar esse sentimento no blog. Mas se o blog só serve pra quando a gente está pulando de alegria, então talvez ele também não sirva pra mim (ou eu não sirva pra ele), porque eu não vivo todos os dias pulando de alegria.
Eu me esforço pra fazer tudo do jeito certo. Ou pelo menos, do jeito que eu acho certo.
Mas, apesar do meu esforço sincero, algumas coisas sempre desandam. Os contratempos se acumulam ao longo do dia. A bateria do carro arriada num dia de chuva, os documentos para a declaração do Imposto de Renda que você guardou mas não lembra onde, um filme que você assiste e mexe com teus dramas mais profundos (aqueles que você queria esquecer), alguém que você ama te diz algo que você acha muito injusto, o espelho que te devolve uma imagem com mais quilos do que você gostaria de ter....Pronto...tá dada a receita pra alguém se sentir meio assim, meio não sei, meio triste sem nenhum motivo concreto.
Aliás, tá aí uma questão interessante: se às vezes a gente acorda feliz à toa, sem qualquer razão aparente, por que é que pra ficar triste é preciso uma justifcativa sólida?
Pois eu confesso que muitos dias me sinto assim, triste. Pronto e acabou. Sem maiores explicações. Com vontade de pedir: pare o mundo que eu quero descer.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

'Dia da mentira"

Hoje é primeiro de abril, dia da mentira. As explicações histórias são muitas, como pode ser no texto a seguir:

"Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no dia das mentiras ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos [de Abril]"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente." (by Wikipédia).

Mas eu acho mesmo que o 1º de abril foi inventado no Brasil, mais especificamente pelos políticos brasileiros. E os tolos a que se refere a data somos todos nós, que continuanos acreditando, que assistimos propaganda política na TV, que vamos às urnas e que pasmem, até choramos quando um deles morre e a televisão transforma o velório em espetáculo (vide o episódio recente da morte do ex vice-presidente da República, chorado pelo povão como um herói nacional!!!   Um homem que na política não fez nada de relevante, na vida profissional foi um grande empresário - o que é louvável mas não acrescenta nada demais à sua biografia - e na vida pessoal deixa pendente de solução uma ação de reconhecimento de paternidade, tendo inclusive se recusado a fornecer material para a realização de exame de DNA).


'Yes, eu tenho um fã clube"

Não meus queridos blogueiros, não riam.
Eu sei que andei ameaçando sair e que pareceu frescura. Mas não era.
Acontece que eu entro todos os dias. Pra mim, é como ir a um cybercafé.
Imagino vocês todos comigo, os pães de queijo, as risadas, o cafezinho, os petit fours, o bate-papo, as fofocas, os acontecimentos da semana.
Mas se ninguém entra, ninguém comenta, eu fico sempre sozinha.
Vocês não sabem como é imensa a solidão no cyberespaço.
Quilometros e quilometros de cabos óticos integrando o mundo inteiro. Internautas do Japão e da Bolívia, dos Estados Unidos e da Índia, todos conectados.
E eu aqui, falando para o nada. Era de desanimar e por isso fiquei quieta.
Mas daí houve manifestações. Alguns disseram que me leem. Até me pediram pra ficar...
Então não estou mais só.
E se através das mesmas janelas pelas quais eu olho para o mundo, vocês me observam, então eu tenho um fã clube e fico aqui, feliz e em boa companhia.