segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Segunda é dia de prato requentado

 
Segundona cinzenta e fria, chuviscos ao pé da montanha. À falta de textos novos, republico texto requentado, postado num outro blog em janeiro de 2009.
 
Flores mortas
 
Regávamos as flores que desabrochavam em nosso quintal. Eram umas flores magras que mal aberto o botão, espalhavam suas pétalas na calçada. Mas eram as nossas flores, era o nosso jardim.
Os vizinhos plantavam couve, abóbora, hortelã, pimenta. Regavam suas hortas.
Nós, sonhadores e improdutivos, regávamos nossas flores. E repartíamos gratuitamente com o olhar dos passantes as cores que enfeitavam nosso jardim.
Não nos sobrava luxo, não nos faltava o essencial.
Um dia o irmão mais velho se casou. Trouxe a mulher pra morar com a gente.
A cunhada colhia as flores. Cortava umas hastes bem longas, pra colocá-las num vaso sobre a mesa da sala. Dizia que era pra enfeitar a casa.
Nenhum de nós gostava daquilo. Nenhum de nós dizia nada.
Aquelas flores murchas, meio mortas, não enfeitavam nada. Entristeciam a casa.
Fomos deixando de lado o jardim. Folhas secas acumulavam-se no chão. Galhos ressequidos despontavam nas roseiras. Já não regávamos nossas flores.
O pai que estava meio velho adoeceu e logo morreu.
A mãe, cheia de tristeza, disse que não suportava conviver com as lembranças. Foi morar com uma tia também viúva.
A irmã caçula mudou-se pra uma cidade maior, em busca de uma vida diferente.
O irmão mais velho e a cunhada compraram um apartamento num bairro novo.
Fiquei sozinho na casa. Comprei umas flores de plástico que coloquei no vaso da sala.
 

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sábado, 29 de outubro de 2011

Nossa viagem ao sertão - uma história em capítulos

Nosssa viagem ao sertão - capítulo VI - parte II - Palmas, quente e acolhedora

Desde a saída de São Paulo tínhamos contratado um pacote com uma operadora turística para nos levar ao Jalapão. O pacote incluía uma noite de hotel em Palmas. Então, no segundo dia na cidade, tão logo acordamos cuidamos de fazer a mudança do hotel mal assombrado para o outro, nenhum cinco estrelas, mas com um pouco de conforto.
Daí então, efetivamente instaladas, era hora do nosso city tour particular, feito à nossa moda, sem mapa nem guia.
Eu confesso que ao primeiro contato com Palmas pensei comigo: cidade feia! Mas acho que foi injustiça. Palmas não é bonita, mas também não chega a ser feia. Seu defeito é o de não seduzir à primeira vista. É preciso ir tomando contato com a cidade para formar um conceito a seu respeito.
A cidade é quente, muito quente (até a roupa que a gente tira da mala na hora de se vestir está quente). Um pouco suja. Com um desenho urbanístico meio estranho. Tanto que de cara eu a chamei de genérico de Brasília. Porque a distribuição das quadras e lotes lembra a Capital Federal. Lembra, mas não é igual, porque em Palmas a setorização que há em Brasilia não "pegou" e a ocupação do espaço urbano espalha-se pelo horizonte, ordenada na nomenclatura e numeração dos endereços, porém um tanto caótica na mistura arquitetônica. E eu até agora não descobri onde exatamente as pessoas moram naquela cidade.  
Um elogio, entretanto, tem que ser feito: é bastante acolhedora. O calor do clima transparece também no calor humano. O povo mostrou-se gentil, simpático. E pra mim ficou a impressão de que separar-se do Estado de Goiás fez bem ao Tocantins, no sentido de criar um espécie de bairrismo saudável aos habitantes locais.
Fomos aos shoppings, o velho e o novo. O velho não passa daquilo que mais o sul do país chamamos de galeria de lojas. O novo, ainda incompleto, parece ter vocação para se tornar fashion. Lojas-âncora de marcas famosas e até o nome do shopping impressiona: Capim Dourado  (capim dourado é uma planta da região sobre a qual falarei melhor quando chegarmos ao Jalapão).
Fomos a uma praia de rio, a praia da Prata. Praia mesmo (eu nunca tinha visto nada igual), com direito a areia, barraquinhas espalhadas nas margens, petiscos, cerveja gelada. Experimentamos uma iguaria local: costela de caranha (até o nome é digamos, exótico). Não passa de peixe frito, mas eu não gostei. Peixe gorduroso, de sabor levemente rançoso. Me contentei com a cerveja.
Apesar do forte calor, na água mal pus os pés. A poucos metros de distância uma rede separa a área reservada aos banhistas do meio do rio, porque ali tem piranha....como dizem por aí que em rio que tem piranha jacaré nada de costas e como eu não tenho costas de jacaré, fiquei só no lava-pés.
Também atravessamos a ponte sobre o rio Tocantins, ponte Fernando Henrique Cardoso (são 8 km de extensão) e nessa travessia tive a sensação de que em Palmas tudo é longe e perto, pois de um lado estavámos em Palmas e ao completar o trajeto já estávamos em outro município (Porto Nacional), rodando pela Belém-Brasília .
Conhecemos também a parte mais central da cidade, onde está localizado o Palácio Araguaia, sede do governo do Tocantins. Uma área verde monumental, belíssimos jardins, prédios imponentes. Merecidamente, cartão postal de Palmas.
Depois de rodar o dia inteiro, a maior parte do tempo a pé, tínhamos fome (eu especialmente, porque não encarei a "caranha") e fizemos o caminho de volta ao "nosso bar" na calçada. Ainda não tinha escurecido, mas a churrasqueira funcionava a pleno vapor. Nem preciso dizer que repetimos a pedida da noite anterior.
Era uma medida de segurança. Afinal, na manhã seguinte saíriamos para o Jalapão e quem sabe que comida nos esperava dali por diante.

Trilha sonora para o capítulo de hoje:





Dia nacional do livro

Hoje é o dia nacional do livro. Na condição de escritora bissexta eu não poderia deixar a data passar sem ao menos tecer algum comentário.
Minha sugestão não só para hoje mas para todos os dias é que as pessoas leiam um livro. Qualquer livro. Não vou dizer um bom livro. Porque livro para mim é como vinho. O bom não é aquele que alguém indica ou que a crítica recomenda: bom é aquele que nos agrada.
Se as palavras de um livro nos fazem viajar com ele, estimulam a nossa fantasia, mexem com as nossas emoções, então esse livro merece ser lido, independente do que outras pessoas pensem a respeito dele. Porque cada livro atinge uma pessoa de forma particular e o critério de bom ou ruim não serve para avaliar o sentimento do leitor a respeito das informações contidas num livro.
Para homenagear o dia, eu tirei alguns minutos do meu tempo para ler ao menos um página. Transcrevo-a neste espaço, para quem quiser me acompanhar (trecho do livro Epigramas, de Ernesto Cardenal - poema sem nome):

Al perderte yo a ti,
tú y yo hemos perdido:
yo, porque tú eras
lo que yo más amaba,
y tú, porque yo era
el que te amaba más.
Pero de nosotros dos,
tú pierdes más que yo:
porque yo podré
amar a otras
como te amaba a ti,
pero a ti nadie te amará
como te amaba yo.

Tradução:

Ao perder-te eu a ti,
tu e eu perdemos:
Eu, porque tu eras
o que eu mais amava
e tu porque eu era
o que te amava mais
mas de nós dois
tu perdes mais que eu:
porque eu poderei amar a outras
como te amava a ti,
mas a ti não te amarão
como te amava eu.

Aproveitem a leitura.


PS: Ernesto Cardenal nasceu na Nicarágua e além de poeta era, por incrível que pareça, padre. E apesar de a data ser "dia nacional do livro" escolhi uma poesia latina por influência dos jogos panamericanos com os quais passei esta semana, tocendo, vibrando, me emocionando.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Especial do dia

Hoje é aniversário do meu pai. Tá ficando velho meu "velho", mas continua firme, apreciador de uma longa prosa, de boa comida e cervejinha gelada. Parabéns pra ele e muitos anos pra continuar gostando da vida.
Sei que ele não lê o blog, então de novo conto com minha irmã pra mostrar.
Para o meu pai, um clássico sertanejo:

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Especial do dia - extra (em complemento a Nada é igual)

Ficou faltando na postagem de ontem, mas é especial para a Má:

Especial do dia

Hoje é aniversário do Edson Pomini ("seo" Madruga para os mais chegados). Eu não sei se vai ter festa. Mas é sempre bom ter música. Então, pra vc. Madruga, Zeca Pagodinho na caixa:



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nada é igual

Se não está melhor, é ruim porque seria bom se pudesse melhorar...se não está pior, é péssimo, porque ainda pode piorar. Mas de uma coisa você pode ter certeza: nunca está igual.
Porque nenhum dia é igual ao outro sob o céu. Basta saber que o mundo gira ao nosso redor pra constatar que o minuto seguinte é diferente do minuto que acabou de passar...porque a vida está em constante mutação.
Nada do que vivemos ontem é igual ao que vivemos hoje. Nem nós somos hoje os mesmos de ontem. Talvez parecidos, mas iguais jamais. Porque o tempo passa sobre nós e exerce efeitos, imperceptíveis.
O dia que passou já não existe mais, porém suas marcas ficaram em nós. Impressas na nossa experiência.
O tempo passado já foi subtraído da nossa existência e tudo mudou.
O semáforo que estava verde, porque você demorou alguns segundos no trajeto, hoje quando você passou estava vermelho.
O café estava quente...o de ontem talvez estivesse frio. Os cinemas mudaram os filmes em cartaz.
Alguém que você ainda não sabe que existe nasceu e vai te encontrar em algum lugar, no futuro, algum dia e nem é possível prever será isso será melhor ou pior.
A luz do entardecer de hoje demorou alguns instantes a mais no horizonte do que a de ontem.
Nada é igual porque tudo está em permanente movimento.
Se você não percebeu é porque não olhou...nem para dentro, nem para os lados, nem para fora.
Preste atenção agora....agora mesmo...sinta o cheiro do vento, da chuva, da noite...ouça algum ruído, um carro passando na rua, o latido de um cão, o celular tocando, os ecos da voz de alguém conversando na calçada...a vida está em movimento!
Se acaso estivesse imobilizada, aí sim seria pior...muito pior.


OLHA EU AQUI...

Ando meio desaparecida. Trabalhando demais, cansada demais, chata demais... rs... sei lá...
Mas não deixo de visitar o Blog. Ele me distrai, especialmente nestes momentos de cansaço, de ira, de solidão, de chatice. Portanto, não deixem que ele morra!

Quanto a postar, além da falta de tempo, ando "sem assunto".
Quando as pessoas me perguntam "como vai?", eu respondo "tudo igual". Porque é isso. Está tudo igual. Nem melhor, nem pior: igual.

Poderia ser melhor, se estivesse MELHOR, mas também poderia ser pior, se estivesse PIOR.
Portanto, não dá pra reclamar - e nem pra agradecer.
É só deixar como está.
É só deixar igual.




*Má*

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nossa viagem ao sertão - uma história em capítulos

Capítulo VI - parte I -  A caminho de Palmas, a capital do Estado novo

Acordar cedo, café e banho rápidos, fechar malas, pagar a conta e bora pra Palmas que a estrada é longa (e o caminho é quase deserto - poucos veículos em sentido contrário, poucas ultrapassagens).
Palmas estava a mais ou menos 470 km de nós, mas a fronteira  entre Goiás e Tocantins ficava bem perto (Tocantins é um Estado relativamente novo, criado a partir da Constituição de 1988, com a divisão do que era até então o Estado de Goiás). Passada a divisa entre os dois Estados nos surpreendemos com a estradas do Tocantins. Asfalto bom, novo, sem buracos, rodovias bem sinalizadas. Difícil foi a alimentação: a nossa e a do veículo. Gasolina a R$ 3,00 o litro.  Poucas paradas na estrada e naquela em que tentamos almoçar foi impossível. Uma "churrascaria" enfumaçada, com aspecto sujinho e o "churrasco" era apenas contra-filé na brasa. Para o carro não tínhamos alternativa. Para nós carregamos sempre um kit-sobrevivência: biscoito salgado e doce, pipoca doce, maçãs e coca-cola e água seguram a fome até que cheguemos ao nosso destino. 
No caminho, muitas mudanças na paisagem: montanhas, rebanhos de gado e queimadas. Impressionante a quantidade de queimadas nesse trecho da viagem.
Chegamos em Palmas por volta de 5 horas da tarde. A cidade é meio confusa, não é muito fácil se orientar em suas ruas. Mas quem (como eu) já viveu em Brasília "pega" o jeito rapidinho.
O grande furo do nosso planejamento foi que não ter feito reserva de hotel. A cidade não tem muitos hotéis. Nos melhores (melhores em termos de padrões locais, é bom frisar) não tinha vaga. Tivemos que nos contentar com um hotelzinho muito estranho....um castelo, da bruxa malvada, eu acho... No primeiro quarto que nos ofereceram, de tão pequeno que era e com a cabeceira da cama colada na porta, teríamos que dormir com a cabeça quase no corredor...sem chance.
No segundo quarto, pequeno também, desde que não tentássemos abrir as malas e trocar de roupa as duas ao mesmo tempo até dava pra passar a noite. Com o único inconveniente de que água do banho se recusava a correr para o ralo, preferia escorrer pra dentro do quarto...mas tudo bem, não era tão ruim assim. O pessoal de serviço era muito simpático, a internet era de graça e o ar-condicionado (ítem absolutamente indispensável em Palmas) era geladíssimo.
Nossa segunda necessidade imediata era comida. E nesse quesito devo reconhecer que a cidade não ficou devendo nada.
Bem em frente ao hotel, mesas espalhadas pela calçada (ao longo da estadia fomos descobrir que esse arranjo é típico do local - consequência do calor, possivelmente) um bar lotado. Comida farta e deliciosa (picanha na tábua, com arroz, feijão, farofa, salada, mandioca - nem conseguimos comer tudo), cerveja gelada e um atendimento pra lá de atencioso. Preço?  O equivalente a um prato executivo na hora do almoço em São Paulo.
O detalhe curioso ficou por conta da cachaça. Pedi uma dose de alguma da região. Quando o garçom me trouxe a bebida eu reclamei que estava quente. Ele não teve dúvida, me trouxe gelo pra por na cachaça ( e eu pus, porque estava mesmo muito quente). E essa foi outra curiosidade que observei em Palmas: em todo lugar te servem gelo, muito gelo, porque o calor é infernal.
Instaladas, ainda que precariamente e com o estômago reconfortado, fomos dormir porque o dia seguinte seria dedicado a conhecer a cidade.

Trilha sonora para o capítulo de hoje:


Falha dos outros

O capítulo de ontem de "Nossa viagem ao sertão" não foi postado ontem não por negligência da minha parte, mas por falha de terceiros.
A internet ficou fora do ar o dia inteiro e como eu escrevo o texto em tempo real, não dava para postar.
Ligando para o suporte técnico ouvi que a "rede estava em manutenção".
Pois é. Neste nosso maravilhoso mundo novo, não sabemos mais viver sem rede. Sem a rede somos membros desconectados, braços e pernas em movimentos espasmódicos, sem um cérebro no comando.
Aliás, hoje fiquei sabendo que na prova do Enem deste fim de semana, o tema da redação era algo mais menos nessa linha: o efeito da rede em nossas vidas, não sei se as redes sociais ou a grande rede mundial de computadores.
Fosse qual fosse, eu acho que se estivesse fazendo a prova teria me dado bem. Afinal, a rede mundial é uma das ferramentas que mais utilizo no meu dia a dia. Através dela me mantenho conectada com amigos e familiares. E se não fosse por ela, meus escritos ficariam pra sempre guardados na gaveta hipotética dos arquivos eletrônicos e um dia acabariam perdidos no Triângulo das Bermudas das placas-mãe queimadas.
Mas eu já estou divagando....o assunto aqui é o capítulo que não foi publicado ontem. E que vai ao ar agora mesmo, no próximo post.

sábado, 22 de outubro de 2011

Só dor

Hoje eu não estou em mim, não estou para o mundo.
Ser incompleto...partes desconectadas, fragmentadas, conseguem apenas sentir dor.
A dor que há em meu peito, a dor de todo o universo, as dores novas e as antigas, as que doem quase sem trégua, as que só doem quando eu me lembro.
Hoje apenas fechar a porta....buscar solidão e silêncio.  
Voltar pra dentro de mim mesmo, na escuridão do meu eu, tentar o esquecimento...
e amanhã quem sabe, ressurgir, reviver  por inteiro.

Para os que gostam de malhar...

Recebi um e-mail com esse texto e achei bem curioso. Muito engraçado também, claro...
Acho que a Preta e a Fá irão morrer de catapora.


BARRIGA É BARRIGA... por Arnaldo Jabor
Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:

A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...

E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
E nunca se esqueçam:
'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.´

E lembrem-se sempre:
 
Celulite quer dizer :
EU SOU GOSTOSA! Em braile!
 
 
 
 
Postado por Chris
  

 
 

Convite - Reforço

O domingo já foi criado, e a segunda também,
Agora nos ajudem com a terça, para ir mais além!
Pode ser a Mardinha ou a Fáfa,
Marcia ou Juliana,
Isso não importa, mas tem que ser uma insana!
Os homens também podem
Assim como eu fiz
Mesmo que seja de time ou de carro
O importante é que faça feliz!
Aqui não so tem uma regra
O importante é que seja terça
Não pense na quarta feira
Por favor, peço para que não se esqueça!
Assim termina a minha ajuda nesse convite,
Peço com muita atenção
Não façam com pressa,
Mas sim de coração!


Rodrigo!!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A semana e o verso (desafio)

Em resposta ao post da Fá, fiz em uns 5 minutos esse pequeno verrsinho tentando ilustrar a temida segundona que apavora a todos nós
E eu deixo aqui o desafio pra quem quiser (ou achar que pode) tentar recriar a terça feira da mesma forma. Fá, se quiser fazer, pode fazer, mas você é café-com-leite... Nao vale. Desafio alguns dos meus talentosos irmãos à fazê-lo... Desafio, nao. "Convido"... Hehehe

Hoje é segunda

Hoje é segunda
Meu Deus que tortura
Levantar cedo
De falar ja da medo
Quando o iPad desperta
Minha mente se estressa
Levanto da cama
E encaro essa trama

Chegando ao trabalho
Fico mais chateado
Chefe cobrando
E eu pensando "que saco"

Chega o Natal mas nao bate as seis
Pra que eu vá logo "mimbora" e descansar de vez
Chegar em casa e bater aquele rango
Que sobrou de ontem, macarrao e frango

Tomo meu banho e vou logo dormir
Ja acordei? Ja sao seis horas?
Droga! Ja tenho que sair...

Solfejo, arpejo, bocejo!

Alguns meses atrás eu disse aqui que estava solfejando!
Bem, eu menti um pouco....só um pouquinho. Não, eu não estava tentando enganar ninguém. É que solfejar  em sentido literal é entoar um trecho de música lendo os nomes da notas e marcando o compasso. E eu não estava propriamente fazendo isso....eu estava apenas, digamos, conhecendo a posição das notas musicais no teclado (e lendo as notas em voz alta e cantarolando pra acompanhar a melodia...) e tentando, apenas tentando, marcar o compasso. Então à minha maneira eu estava solfejando.
O exercício agora é outro. Agora eu estou arpejando. O que é isso? É....bom, acho que eu também não sei exatamente. Ou talvez não consiga explicar.
O arpejo consiste em tocar um acorde (tá, peraí, já digo o que é um acorde), tocando cada nota separada e rapidamente....com a mão esquerda (claro, porque é ela quem toca os acordes)...enquanto isso, com a direita você tem que tocar as notas que compõem a melodia!
Complicou pra vocês? Pois, é complicou pra mim também.
Já estava difícil tocar  a melodia....apenas as notas, tocadas com a mão direita.... complicou ainda mais com os acordes...normalmente composto por três notas tocadas ao mesmo tempo com a mão esquerda.
Mas o arpejo? ah, o arpejo....três (algumas vezes quatro) notas tocadas rápida e sucessivamente com a mão esquerda, enquanto a direita segue sozinha, tocando a melodia.
Não, isso não é música, isso é coordenação motora!
Tenho me esforçado! Muito!
Mas depois de algum tempo, com notas, cabeça e dedos  embaralhados....o melhor que tenho conseguido é emitir um bocejo!

LINDA LINDA LINDA...............


Para você Fá
e para todos que valorizam a relação.









Rosa/Preta

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Insanos ocultos

Normalmente sou eu que escrevo neste blog. Praticamente, só eu escrevo no blog.
Mas sinceramente, não consigo entender a razão disso.
Porque a cada dia descubro mais e mais insanos ocultos, que gostam da arte de escrever.
O Rodrigo andou se arriscando em versos....O Bruno eu sei que há muito tempo arrisca-se, tanto em versos quanto em prosa.
Agora, pra minha surpresa, descubro que também o Ricardinho tem lá suas inspirações e escreve.
Mas todos se escondem..., não mostram suas obras, não postam os escritos...sabe-se lá por qual motivo...
Afinal, aqui a gente pode mostrar nosso "talento" com a vantagem de ficar assim, meio que oculto.
As palavras da gente aparecem, mas a cara não...e a gente também não vê a cara de quem lê (o que pode ser muito bom....rsrsrs...).
Como quase ninguém comenta (todo mundo é muito ocupado ou muito educado...rsrsrs) não há o risco da gente receber críticas.
O blog é um espaço aberto, democrático e uma ótima vitrine para a gente mostrar nossa arte, sem medo de ser vaiado.
E ainda que houvesse alguma crítica, estamos entre amigos, não há porque ter vergonha de se expor.
Então vamos lá meninos! Postem aqui os escritos de vocês!
Vai ser maravilhoso acessar o blog e descobrir um texto diferente, algo além do meu blábláblá costumeiro.
E se algum dia compilarmos todos os trabalhos quem sabe não fazemos um livro em grupo: a Crônica dos Insanos, ou O Diário dos Insanos ou  A Prosa e o Verso dos Insanos?

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Para quem leu o post anterior

Para quem leu a postagem anterior e viu minha ira, devo registrar que hoje também é o dia dos médicos.
Eu não simpatizo muito com médicos (tenho pavor de jaleco branco).
A começar pelo fato de que eles tem a mania de procurar até encontrar um dor que a gente não gostaria de ter.
Além disso, eu acredito naquela máxima de que os médicos se dividem em duas categorias: os que acham que são Deus, e os que já tem certeza.
Por ironia ou talvez exatamente por não gostar de médicos, tive a sorte de encontrar bons profissionais, médicos realmente preocupados com o bem estar do paciente, médicos interessados nas dores do corpo e da alma.
Não posso citar nomes completos aqui, porque no blog não fazemos publicidade (não gratuita, né). Mas acho que posso mencionar o prenome sem ferir nenhum código de ética (nem do blog, nem dos médicos): Denise, Mauro, Dilma, Catia.
Por reconhecimento ao trabalho desses profissionais cumprimento toda a categoria médica.
E lamento, mas lamento muito que entre os insanos não haja nenhum médico....se bem que, ainda dá tempo...

PS: E ainda na esteira da postagem anterior: médicos não curam menopausa...menopausa não tem cura...

Que dia é hoje mesmo?????

Hoje é o dia mundial da menopausa!!!?????
Raios me partam....Não posso escrever palavrões no blog??
Posso preencher o espaço com a minha indignação?: !!???!!!****%%#%#!?????¨###!!!!!??????!!
A menopausa é o vestibular o inferno!
A menopausa é a prova cabal de que Deus é homem: só mulher é que tem!
A menopausa é tão ruim que só mulher mesmo é que pode ter, homem não suportaria!
Para que serve um dia mundial da menopausa? Pra esclarecer a população?
Ah, vá!
Para os homens não adianta explicar, eles não conseguiriam entender!
Explicar para as mulheres é absolutamente desnecessário: no caso daquelas que estão na menopausa, elas já sabem. E crueldade no caso daquelas que ainda não estão: pra que antecipar tanto sofrimento, elas saberão algum dia!
Raios me partam!!!!

"15 segundos de fama"

Vocês pensam que já viram tudo em matéria de imbecilidade humana?
Eu também pensava que sim, até que vi este vídeo: o sujeito literalmente enfiou a cara na mão fechada do Mike Tyson. E quebrou o nariz, é óbvio.
Mas querem saber, fiquei com a impressão de que ele desejava esse resultado. Que esse foi o caminho mais rapído que encontrou pra se transformar em celebridade instantânea.
A profecia de Andy Warhol, de que no futuro todos teriam ao menos 15 segundos de fama levada ao extremo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Especial do dia

A aniversariante de hoje é minha sobrinha Lara, que completa 6 aninhos. Ela não acessa o blog, não porque não seja uma internauta (é daquelas que já nasceu conectada), e sim por desconhecer sua existência. Mas eu tenho certeza que a tia Eulira em algum momento vai mostrar-lhe a homenagem que deixo registrada aqui:


domingo, 16 de outubro de 2011

Nossa viagem ao sertão - uma história em capítulos

Capítulo V - parte final  - Desfecho perfeito para um dia perfeito

Voltamos da caminhada pela trilha com o sol a pino e uma fome de leão. O almoço já estava à nossa espera. Comidinha simples e caseira: arroz, feijão, farofa de ovos, frango grelhado,  verduras e legumes fresquinhos da horta pousada. Depois de comer bateu aquela vontade de tirar um cochilo. Mas não podíamos perder tempo. Ainda havia muito para ser visto. Então nos permitimos apenas uns 20 minutos de descanso e lá fomos de novo para a  cidade, agora a pé.
No "centro" da cidade tiramos as fotos típicas: da igreja, da praça, de ruazinhas estreitas. Andamos um tempão sem destino e voltamos lentamente, parando pra comer goiaba colhida de uma goiabeira à margem da estrada e nos empaturrando de cajuís. Pra quem não conhece, cajuí ou caju-do-campo é um cajuzinho do cerrado, uma frutinha de cor vermelha intensa, bem menor que o caju, muito doce e sem aquele cheiro característico dos cajus. Comemos um montão deles (e a Preta que não gosta de caju, adorou os cajuís). O detalhe curioso é que apesar de ser bem pequeno, o cajuí tem uma castanha de tamanho normal, igualzinha à do caju tradicional.
Chegamos na pousada já ao entardecer. Hora de tomar uma sauna. Delícia de sauna, diferente e ultra charmosa (eu tenho sauna em casa, mas perto daquela a minha é apenas a masmorra, um quartinho úmido e quente).
Construída em madeira junto ao deck da piscina, seu charme já começa pelo fato de ser aquecida por um forno à lenha (e não é anti-ecológica, pois há madeira em abundância na região sem que jamais seja derrubada uma árvore nativa).
Além disso, a parede em frente aos bancos nos quais a gente se senta pra "tomar sauna" é um janelão de vidro, com vista para nada mais nada menos do que a Chapada dos Veadeiros. Um espetáculo indescritível ficar em silêncio, vendo a noite cair lentamente sobre a Chapada. Vontade de não sair mais lá de dentro.
Saímos quando já estava escuro, dali quase direto para o nosso próximo programa.
O dono da pousada tinha nos prometido uma fogueira. Pois não é que a fogueira já estava armada no terreno dos fundos, uma linda pirâmide de toras de madeira meticulosamente arranjadas?
Como não havia outros hóspedes interessados em fogueira, ficamos apenas em três: eu, a Preta e o empregado da pousada que foi incumbido de nos fornecer aquele "mimo".  
Banquinhos de pedra ou madeira colocados em círculo em torno da fogueira, uma garrafa de cachaça (aquela boa que comprei em Cabreúva e que levei comigo na viagem justamente para esses momentos especiais) e uma prosa quase sem fim.
O empregado da pousada, um nativo da região (lamento, não gravei seu nome) nos contou muitas histórias, algumas engraçadas, outras tristes, muitas fantasiosas. Foi delicioso ficar ali olhando a estrelas, ouvindo causos e causos dos tipos locais, olhando as chamas e bebericando um golinho de cachaça.
Só resolvemos ir pra cama quando o fogo começou a se extinguir e mesmo assim, porque no dia seguinte a meta era chegar em Palmas, o que significava quase 500 km de estrada.
Fomos para o nosso chalé com os curiangos saltando e piando à nossa frente, como se fossem nossos batedores.
Antes de fechar a porta um último olhar para o céu cheio de estrelas, com a certeza de que Cavalcante ficaria pra sempre marcada na nossas melhores lembranças.


Trilha sonora para encerrar este capítulo:




sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Professor

Hoje é dia do Professor. Para homenageá-los faço a repostagem de texto que escrevi em 2009 num outro blog do qual eu participava:

 

Minhas Professoras 

Minhas professoras. Minhas mestras queridas. De cada uma delas guardo uma lembrança tocante, carrego uma marca importante.
Não me ensinaram apenas a entender os números, as letras, a geografia. Me ensinaram a andar pela vida. Endireitando a coluna, mantendo a cabeça erguida, respeitando o próximo, jogando lixo no lixo, caprichando na caligrafia.
Abriram meu horizonte e me mostram outros continentes, outras galáxias. Me contaram histórias de reis e rainhas em reinos distantes.
Minha primeira professora numa escolinha rural, lá no interior do Estado! Sei que ainda está viva, velhinha, aposentada, em minha cidade natal.
Nunca tive a felicidade de encontrá-la. Mas se tivesse essa oportunidade, sei bem o que faria: beijaria suas mãos.
Nesse beijo depositaria meu reconhecimento a todos os mestres que tive e meu agradecimento pelas muitas lições recebidas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Piadinha boa

Quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada?
Depende das pessoas:

Portugueses - cinco, um segura a lâmpada e o os outros 4 giram a escada!

Argentinos - só um, ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor!

Gays - 6, um troca a lâmpada enquanto os outros 5 aplaudem e gritam: linda, poderosa, maravilhosa!

Peruas - duas, uma chama o eletricista e a outra prepara os drinques!

Poetas - dois, um troca a lâmpada e o outro amaldiçoa a escuridão!

Consultores - dois, mas um sempre abandona o trabalho no meio do projeto

Patricinhas - duas, uma segura a bolsa enquanto a outra telefona para o papai!

Cantor sertanejo - dois, um troca a lâmpada e o outro escreve uma música sobre os bons tempos da lâmpada velha!

Machões - nenhum, homem que é homem não tem medo de escuro!

Bêbado - só um, ele segura a lâmpada e o teto gira!

Psicólogo - só um, mas a lâmpada precisa QUERER SER TROCADA!

Ativistas gyas - nenhum, a lâmpada não precisa mudar, ela tem quer ser aceita do jeito que é.

Funcionários públicos - uns, 250 porque é preciso formar uma comissão pra analisar a troca da lâmpada, fazer as reuniões, preparar  o relatório, preencher a requisição de lâmpada nova, protocolar, expedir autorização para troca....mas no fim quem faz o serviço mesmo é o TERCEIRIZADO!

Mulher de TPM (ESTA É A MELHOR) -  Só ela, SOZINHA! Porque ninguém dentro desta casa sabe como trocar uma lâmpada! Um bando de IMPRESTÁVEIS! Eles nem percebem que a lâmpada queimou! Os INÚTEIS são capazes de passar  três dias no escuro até notar que a porcaria da lâmpada queimou e depois vão esperar um cinco dias pra ver seu eu troco, porque eles pensam que eu sou ESCRAVA! E quando eles se derem conta de que não vou trocar, eles ainda vão ficar mais uns dois dias no escuro porque ninguém sabe onde é que as lâmpadas novas ficam na droga da despensa!  E se por milagre os INFELIZES encontrarem a lâmpada nova ainda vão arrastar a poltrona pra debaixo da lâmpada e riscar o piso, porque os INCOMPETENTES também não sabem onde fica a guardada a escada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, porque SOU EU MESMA que vou trocar! E como eu sou uma mulher INDEPENDENTE, eu vou lá e troco mesmo. E SOME DA MINHA FRENTE PORQUE SENÃO EU NÃO RESPONDO PELOS MEUS ATOS!













quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Troque seu cachorro por uma criança pobre

..."Troque seu cachorro por uma criança pobre, sem parente, sem carinho sem rango, sem cobre"...Eduardo Dusek cantava isso lá pelo final dos anos 80 começo dos 90, mas eu acho que o conselho nunca foi tão atual.
Tem gente que gosta de cachorro, eu sei, eu entendo. Eu já tive cachorro e gostava muito dele.
Cachorros são amigos fiéis, muito mais  fiéis do que certos humanos. São bons companheiros. Guardam a casa e defendem seu dono. Não pedem quase nada em troca de sua lealdade, a não ser comida, uma canto pra dormir e um  pouco de atenção.
A relação estreita entre cães e a espécie humana é tão antiga que fica até difícil estabelecer em que momento começou.
Mas ultimamente eu confesso que não aguento mais. Pra mim, a coisa já chegou às raias do absurdo.
Tem cachorro indo ao psicólogo....festa de aniversário do cachorro...presente de Natal para o cachorro....certidão de nascimento do cachorro...academia pra cachorro  (e o coitado do animal tem que caminhar na esteira porque seu dono acha que é bom)....Gente! Gente caminhando numa esteira já é uma aberração, aceitável somente porque o ser humano tornou-se sedentário, come mais do que necessita pra sobreviver, mora em cidades onde não encontra espaços públicos pra se exercitar, engorda na linha da cintura, acumula colesterol e triglicérides no sangue....mas e o cachorro? Coitado do cachorro....confinado num apartamento acaba levando vida de gente (chama-se a isso de vida?)....e caminhando na esteira.
A última que eu vi na televisão foi  um spa pra cachorro!!!!
Não, não me perguntem o que acontece lá, eu não assisti até o final, era demais pra mim.
Eu prefiro fantasiar a respeito: primeiro pesagem diária em jejum, depois esteira, em seguida hidroginástica pra cachorro, massagem pra cachorro e na hora do almoço, nem um terço de um osso....e a cachorrada toda se engalfinhando pra disputar um pedacinho que algum cachorrinho desastrado  deixe cair...e os inevitáveis uivos, rosnados, latidos, mordidas.
Como dizia uma outra música, ainda mais antiga  "...pare o mundo que eu quero descer..."

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia das crianças

Para todas as crianças da família...alías, não só para elas, para todas as crianças do mundo, eu não desejo que no dia das crianças apenas recebam presentes, doces, brinquedos.
Eu desejo que sejam inocentes como crianças e tenham esse direito reconhecido.  Que corram, corram muito e andam de bicicleta e caiam e ralem os joelhos. Que tomem banho de chuva e chupem gelo e chorem de medo do escuro e deem muita risada, por tudo e por nada. Principalmente, que riam muito quando não houver nenhum motivo pra rir.
E que cresçam fortes e saudáveis e sejam adultos sérios e responsáveis, bem sucedidos, mas não sisudos. E que tenham um futuro brilhante.
Que sejam honestos e generosos. E saibam repartir o pão. E censurem o que encontrarem de errado, mas que sejam capazes de perdoar e estender a mão.
E o mais importante: que nunca deixem morrer dentro de si a criança que foram um dia.
E que essa criança continue correndo, correndo muito, correndo sempre, mesmo que seja só na fantasia.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Falha nossa!

Eu não sabia, mas ontem foi o dia da saúde mental.
Na qualidade de insanos assumidos que somos - e quem duvidar basta relembrar a festa de domingo (a invasão da casa do Marcelo com a Kombi carregada de presentes)- para ter certeza de que entre nós poucos são bons da cabeça. Aliás, eu acho que os que são bons da cabeça ficam quietinhos num canto, com medo do contágio....rsrsrs...
Mas falando sério gente, não fizemos menção ao dia da saúde mental.
Saúde mental é muito importante (e eu posso afirmar isso com segurança, porque sofro na pele a dor de ter um ente querido sofrendo de uma doença mental degenerativa).
Para cuidar bem da nossa mente, além daqueles conselhos de sempre (os quais todo mundo já está "careca" de ouvir), como praticar atividade física, ter uma alimentação saudável, também é recomendável ter uma vida social divertida (é, essas reuniões malucas que nós fazemos são boas pra saúde, dá pra acreditar?) e ter alguma atividade prazeirosa e estimulante (escrever no blog, por exemplo...rsrsrs...), pintar, aprender algo novo (pode ser cantar, tocar um instrumento, falar uma língua estrangeira). Jogos que desafiem a mente também são considerados preventivos.
E solteiros e solitários, tremei! Ter um relacionamento estável, sólido e satisfatório também é bom pra cuca.
Feito o registro, ainda que tardio, com licença que eu vou jogar paciência (com prescrição médica...rsrsrs....)

Cineasta estreante



Vídeo caseiro feito por mim, cyberanta atrevida e metida a besta (mas para uma primeira vez, até que ficou razoável...rsrsrs).
Postado aqui por sugestão da Chris, para "eternizar o momento". Porém se o Marcelo e a Sandra, titulares absolutos do direito de imagem não concordarem, será imediatamente removido.
Fá

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Blog que te quero vlog

O grande barato da teconologia é que ela nos projeta no futuro. Coisas impensáveis num dia  no outro tornam-se realidade. Em alguns casos, realidade virtual ou realidade aumentada (o que será isso, alguém sabe dizer?).
A gente pode conversar em tempo real com um amigo que está do outro lado do mundo, como se ele estivesse com a gente, no sofá da sala. Ou, no conforto da nossa casa, entrar na própria conta bancária e fazer pagamentos, verificar extratos, sem ter que ir ao banco, procurar lugar para estacionar, pegar filas.
O grande problema da tecnologia é que ela anda muito depressa e a gente está sempre um passo atrás. A novidade de hoje é a velharia de amanhã. Este PC no qual eu diariamente batuco minhas palavras, para o mundo dos geeks deve estar na categoria de sucata.
E nós que só recentemente criamos um blog? Criamos e ainda nem exploramos todas as possibilidades.
Tem entre nós quem saiba usar todas as ferramentas. Tem uns poucos, como eu, que xeretando aqui e ali, e à custa de muitos erros e uns tantos palavrões, conseguimos o milagre de fazer funcionar alguns recursos. E tem a maioria (que ninguém se ofenda, por favor, porque é normal), que mal consegue postar um comentário.
Pois bem, nós também já estamos ultrapassados.
A última moda agora é ter um vlog.
O que é um vlog? Bem, vejamos se eu realmente sei  o que é: pra mim parece que é um blog com vídeo. Ou seja, a pessoa faz as mesmas postagens que faria num blog, só que em vez de escrever um texto senta-se diante da câmera e grava um vídeo falando esse mesmo texto, contando uma piada, fazendo alguma gracinha (algo assim do tipo "se vira nos trinta").
Acontece que atualmente eu tenho escrito meus textos no período da manhã (que para mim é sempre a pior hora do dia, somente uma parte de mim - não necessariamente a mais bem humorada - está funcionando).
Eu acho que vocês não iam querer (e nem merecem) ver a minha cara amassada todas as manhãs.



Lar Doce Lar

Sandra, essa é pra você. Parabéns por esta conquista. Sua casa além de ser linda, é realmente um "Lar Doce Lar". Vocês são merecedores de tudo o que foi feito ontem. Sinto não ter participado de todo o preparo, pois estava muito sem tempo. Nem o vídeo eu consegui fazer. Snif, snif...

Segue um vídeo com uma outra versão desta música que, com certeza, ficará pra sempre em sua memória.





Um beijo grande

Chris

Essa é para o Correia, Belo, Fofão, Lineu... ah, pro Marcelo também.

Semana passada entre muitas homenagens para nosso querido Correia, a Fá gostaria de colocar uma música para o mesmo, mas sem saber seu gosto musical e recusando-se a colocar o hino do Glorioso Tricolor do Morumbi, sugeriu que alguém postasse esta homenagem à ele. Então aí vai Correia...


Parabéns mais uma vez pelo seu aniversário e pelo seu "Lar Doce Lar".

Chris

sábado, 8 de outubro de 2011

Nossa viagem ao sertão - uma história em capítulos

Capítulo V - parte III - dormindo com a perereca, acordando com o pica-pau

Totalmente desconectadas do mundo, só nos restava dormir. Até o sono chegar, tentei ler um pouco. Num determinado momento levantei a cabeça e vi uma sombra na parede, perto da porta balcão. Não dei importância. Achei que fosse o batedor de porta, aquela borracha que as pessoas pregam na parede pra impedir as portas de ficarem batendo. Acontece que o olhar da Preta tinha acompanhado o meu...e ela não se convenceu quando eu disse o que achava que era.
Me fez ir ver de perto....e o meu batedor de porta tinha olhos saltados e brilhantes e a pele de um tom dourado/amarronzado...Era uma perereca, minúscula (deve ter vindo atraída pelas luz, comer insetos).
A Preta não ia dormir com aquele bicho no quarto de jeito nenhum.
Tudo bem pra mim. Eu não tenho medo de perereca, vou lá e ponho a bichinha pra fora, certo?
Só que perereca pula....muito. Pula daqui, pula dali e eu pulando atrás. Aquilo já estava virando a aeróbica da perereca e eu resolvi que melhor seria matar logo a droga daquele anfíbio invasor. Mas a Preta não queria que ela morresse.
E enquanto decidíamos a vida ou morte da perereca ela, espertamente vupt!, saltou pra dentro do banheiro. Saltou e sumiu. Não sei se saiu pela janela (que estava ligeiramente aberta), não sei se ficou escondida na coluna do lavatório (hipótese mais provável). Sei que a Preta vedou meticulosamente todas as frestas da porta do banheiro e jurou que passaria a noite sem entrar lá.
Cansadas de um longo dia, cercadas pela escuridão e silêncio absolutos, dormimos o sono da montanha.
Acordei cedo, com um toc toc ritmado bem perto do nosso chalé. Abri a  porta e na árvore que ficava quase em frente da nossa "casa", um pica-pau de cabeça vermelha buscava avidamente seu café da manhã. Mal consegui avistá-lo e ouvi o grito das araras que passaram voando baixo sobre nós. Pela cor da plumagem, pensei que fossem araras-azuis, mas depois o dono da pousada me disse que eram araras-canindé. Vivem lá, indo e vindo livres na natureza.
Fomos nós também para o nosso café.
Pensem num café da manhã de um hotel de luxo. Pensaram?
Esqueçam....o da pousada era muito melhor. Os ítens industrializados de praxe: café, presunto, queijo. Mas o restante era fresco e caseiro: frutas e sucos, leite e mel, pão de queijo assado na hora, banana da terra frita, bolos, geléias, coalhada e pães caseiros e se a gente ainda aguentasse comer mais alguma coisa, ovos e tapioca preparados também na hora.
Depois de um banquete desses, o jeito era andar.
Fomos conhecer a trilha que passa por dentro da reserva. Para quem não curte, todas as trilhas são iguais: árvores de um lado e do outro, arbustos, terra.
Mas pra mim, cada trilha é uma descoberta nova. Aquela tinha o nome de trilha do ouro, por acompanhar um canal onde no passado (ainda no tempo dos bandeirantes que se aventuravam nas entranhas do Brasil) se extraía ouro. Ao longo do caminho, o piar de inúmeros passáros que a gente não conseguiu identificar. O passeio de uma cotia que fugiu assustada e não nos deu tempo de fotográ-la. Embaixo de algumas árvores uma teia de aranha enorme formando um espécie de colchão, forrado das folhas que foram se depositando ali. Impossível entrar embaixo daquela teia sem ficar com a sensação de que uma aranha gigantesca vai surgir do nada pra nos devorar.
A trilha acaba num rio, o Rio São Bartolomeu, com direito a praia de areia branca cercada de buritis, cachoeira e pedras onde a água escorre límpida. Fiquei um tempão recostada na pedra, com o sol queimando meu rosto e a água refrescando minhas costas.
Mas era preciso voltar. A trilha é grande, tem vários desvios,  algumas paradas para observação dos sítios históricos e a caminhada por ela tem um tempo estimado. O hóspede avisa na pousada que vai descer a trilha e, se depois de um tempo razoável não tiver retornado, algum empregado vai à sua procura, pois há o risco de alguém sair do caminho demarcado e se perder pela mata (dizem as lendas que quem se perdeu só foi encontrado três dias depois, vagando pela Chapada dos Veadeiros - e isso porque teve a sorte de não ser comido por uma onça).
Nós não pretendíamos encontrar onça alguma e falando em comida, estava chegando a hora do almoço, nós tinhamos combinado com a cozinheira que comeríamos na pousada e, portanto, era hora de enfrentar a subida da volta.


Para quem não conhece, a foto de um pica-pau da cabeça vermelha:




A trilha sonora de hoje é o canto dos pássaros na mata:

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Censura disfarçada X politicamente correto

Primeiro a Secretaria de Políticas para Mulheres implicou e pediu para retirar do ar um comercial de lingerie (não me lembro da marca) em que a Gisele Bundchen faz o papel de uma esposa que precisa contar ao marido alguns acontecimentos desagradáveis e o faz do jeito errado (totalmente vestida) ou do jeito certo (apenas de calcinha e sutiã).
Tudo bem, o comercial tem lá o defeito de perpetuar a ideia da mulher como objeto (mas tá, atire a primeira calcinha a mulher que nunca utilizou esse recurso pra dar um "jeitinho" em alguma situação) e de mostrar o homem como um debilóide fácil de convencer bastando que haja uma mulher seminua para fazê-lo (e rasgue aquela mesma calcinha o homem que nunca foi "convencido" por esse método).
O curioso é que na televisão pululam os casos de propagandas semelhantes ou piores.
Tem uma de cerveja (as de cerveja são sempre intragáveis, com perdão do trocadilho) em que uma loira está no balcão do bar levando à boca uma lata geladinha, enquanto um sujeito com cara de babaca assiste à cena gemendo e se contorcendo como se estivessse prestes a...bem, prestes a vocês sabem o quê.
A diferença fundamental entre as duas propagandas é a categoria das loiras.
Num deles, a loira é uma dessas centenas que aparecem todos os verões e de quem ninguém se lembra no Carnaval seguinte.
No outro, a loira é ninguém menos do que a top model mais famosa do mundo.
Isso sugere alguma coisa????
Pois não bastasse isso, agora a mesma Secretaria deu pra implicar com a novela das 9 da Globo, porque lá tem um sujeito que bate na mulher (lá e em milhares de lares no país inteiro, né?).
Novela é obra de ficção, é manifestação artística. Pode não ser de bom gosto, tem gente que detesta, mas é arte. É literatura, porque tem alguém que escreve diálogos e textos. É arte cênica, porque tem alguéns que representam, dirigem, produzem.
A proposta de alterar uma peça de ficção é uma forma velada de censura, por mais nobre que seja a causa que se pretende defender.
A Secretaria de Política para Mulheres prestaria um grande favor ao gênero feminino se voltasse suas preocupações para os bailes funk que pipocam pelo Brasil afora, nos quais as mulheres (geralmente muito jovens) são tratadas como 'cachorras" e gostam.



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

VOCÊS NÃO VÃO ACREDITAR!!!!!

Gente,

Carona na postagem da Fá, queria encontrar outra música para o meu irmão, e, claro, queria que fizesse referência ao célebre bordão dele (que TODO MUNDO conhece): EU SOU FODA!!!

E não é que tem mais de uma "música" sob o título?

Vi a primeira e "Meu Deus"!!! Vi a segunda e "Meu Deus" pior ainda!!!

E aí, encontrei esta letra: SOU FODA, do grupo ID3.

Pena, não consegui encontrar o áudio, mas a letra foi feita para o Correia (talvez até, dada a coerência, PELO Correia).

Acreditem!!! E se não acreditarem, acessem: http://www.vagalume.com.br/id3/eu-sou-foda.html
(eu juro que não troquei os personagens!!!! rs...)

Lá vai:


Eu Sou Foda Id3
Eu sou foda, eu meto a marra, 
todos me procuram na minha área, 
pense algo a ser feito nessa vida, 
pode crer que eu dou um jeito, 
eu tenho grana, eu tenho carro, eu tenho fé, eu tenho o que as mina quer,
malandro que é malandro sabe bem como é que é.

Pergunta pro Marcelo como se faz, pergunta pro
Marcelo.
Pergunta pro Marcelo como se faz, pergunta pro
Marcelo,

que a mulherada vem atrás.

Mas nessa vida nada é fácil o difícil é não dizer, e
tem uma pá de mina só querendo o meu poder, mas com a
malandragem isso pra mim é diverssão, mulher que
presta hoje a gente conta com a mão.

Jogar conversa fora isso pra mim é uma lição.
bebendo uma gelada, isso pra mim é diversão.

Sentado numa mesa na entrada do boteco, olha a
mulecada se virando no xaveco, Renato, Leo e os Tuba.
Baba sendo discreto. Olha o bóde ae.

Tocando nas caixas o som é o Tim Maia, na vitrola
junto ao som o Os2 tá na parada.
Como diz o Rappin Wood essa aqui é a minha quebrada.
Solta o som ae.

Pergunta pro Marcelo como se faz, pergunta pro
Marcelo.
Pergunta pro Marcelo como se faz, pergunta pro
Marcelo
,
que a mulherada vem atrás.
Que a mulherada vem atrás.
Que a mulherada vem atrás.


http://www.vagalume.com.br/id3/eu-sou-foda.html#ixzz1a20qg2IN


PARABÉNS MARCELO!!!!!!!

MAIS COMEMORAÇÃO

Hoje também é o aniversário de casamento do Márcio e da Chris e do Ronaldo e da Simone.

Parabéns também a eles.

Que a data seja especial. Não por ensejar mais um festa (acho que não estamos precisando de motivos... rs...), mas pela possibilidade de renovação dos votos de amor, compreensão, respeito, entrega, troca (que, aliás, não devem ser nada fáceis... rs...).

Não quero furtar o "Especial do Dia" da Fá, então posto uma poesia.

...
...
...

Tá, tudo bem... Tem uma música antes... rs...

Beijos!



Especial do dia (de carona na campanha do facebook)

Hojé é aniversário do Belo Correia Fofão Marcelo, esse cara plural que até (surpresa!) lê o blog.
Aqui, quem faz aniversário ganha música.
Mas ele é homem e casado e certamente apenas a mulher dele sabe de que música ele gosta pra valer.
Eu suponho que ele goste do hino de um tal time tricolor...Esse hino, vocês me perdoem, me acusem de ser preconceituosa e intransigente, mas eu não vou baixar.
Se outro alguém (quem sabe a Má, que é muito puxa-saco, ou a cunhada dele que torce pelo mesmo time) fizer isso, na boa, tudo bem, este espaço é democrático.
Só que eu tô fora.
E à falta de música ao gosto do aniversariante, fico com o basicão.
Marcelo, é pra você:


Fá-Fatima-Fatinha-Fatiminha-Fáfa

Meus super-heróis

Alguém lançou a ideia no facebook e a moda espalhou-se como um rastilho de pólvora.
A fim de homenagear o dia das crianças e como forma de manifesto contra a violência infantil, as pessoas foram convidadas a colocar a imagem de seus personagens preferidos de desenho, de gibis ou de histórias infantis substituindo suas fotos no perfil.
Eu não tive dúvida: fui lá e cravei o Batman no meu perfil.
Depois, fazendo um rápido retrospecto percebi que meus heróis eram Batman, em primeiríssimo lugar e depois, Zorro, Fantasma, Mandrake, não necessariamente nessa ordem.
Basta dar uma olhada nesses caras pra perceber que tem muitos pontos em comum: são mascarados, apesar de não portarem armas (com exceção do Fantasma, acho) todos são meio violentos, também são solitários (esqueçam as eventuais e controvertidas companhias: Robin, Tonto/Bernardo, Guran ou Lotar )  , um tanto sombrios. Justiceiros agindo na escuridão da noite. A marca do Batman é o morcego, seu esconderijo uma caverna. A marca do Fantasma é a caveira, seu esconderijo a Caverna da Caveira.
Credo! Será que eu fui uma criança problema? Seria o caso de consultar um psiquiatra?
Calma aí!. Não é bem assim.
Fazendo novo retrospecto eu vejo que esses heróis na verdade não pertenceram à minha infância no sentido literal, porque só vim a conhecê-los quando já estava na pré-adolescência.
Quando eu era criança, não tinha televisão, não tinha heróis, não lia gibis. Estava muito ocupada brincando na rua.
Mais tarde, quando os conheci, já era capaz de enxergar o lado obscuro da luta do bem contra o mal.
E apesar de ter meio passado da idade, eu também gostava muito de Coelho Ricochete, Pepe Legal, Papa-Léguas, Flintstones (e nesse caso, deveria ter trocado minha foto pela da Willlmmmma??/).
Ah, mas a foto desses aí eu não poria no meu perfil nem a pau....e tenho dito.

Para uma Insana especial!!

Cris, essa é para vc!! eu estava ouvindo agora essa música e lembrei que vc gosta do U2!!
Obçs
Rodrigo

NOTIFICAÇÃO II

Semana que ver farei o backup do blog e algumas modificações no estilo dele, estarei aceitando sugestões como temas, cores, fontes e etc... como estaremos compromissados esse fds, provavelmente ficará para o próximo fds, portanto estarei a disposição para recolher novas idéias!!!

At..
Rodrigo

NOTIFICAÇÃO

Pessoal, para quem estiver comproblemas ao postar comentários, segue a forma de corrigir isso (ao menos que tenha outro método)

No Internet Explorer, siga os passos:
-Ferramentas
-Opções da Internet
-Na aba Geral, escolha a opção "Excluir..." no campo Histórico de Navegação
-Selecione as seguintes opções:
 • Arquivos de Internet Temporários;
 • Cookies;
 • Dados de Formulários;
 • Dados da Filtragem Inprivate
Marcando essas opções, clique em excluir
Após a exclusão, clique em Ok.

Se der certo, me mandem uma mensagem pelo FB para que eu posssa procurar por novas alternativas...
Abcs.
Rodrigo

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dia 05

Hojé é dia 05.
Dia 05 é um data importante pra mim e para a Preta. Então todo dia 5 tem alguma comemoração: pode ser um cartão, uma flor, um almoço especial, uma lembrancinha, uma declaração de amor, um vinho.
Mas hoje ainda não deu tempo de preparar nada diferente, então ´tem música.
É pra nós Preta:

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

+ fotos




Mais fotos - família



Festa da Maria Clara

"Corrigindo velhos ditados"

Foi minha irmã Eulira (outra de nossas "seguidoras secretas") que me enviou, com a sugestão de que fosse postado. Eu tentei várias vezes. Foram vários  ctl+v, ctl+c e nada!. Seleciona tudo, clica, segura e arrasta, nada!
Depois de sucessivas tentativas, desisti!
Hoje, com mais tempo, vou pelo velho método braçal de digitar palavra por palavra.
Aí está:

ERROS QUE NUNCA PERCEBEMOS:  Muito interessante

HOJE É DOMINGO, PÉ DE CACHIMBO....e eu ficava imaginando como seria um pé de cachimbo, quando o correto é:
HOJE É DOMINGO, PEDE CACHIMBO....Domingo é um dia especial para relaxar e fumar um cachimbo ao invés do tradicional cigarro (para aqueles que fuman, naturalmente...). Eu falava assim....APRENDA O CORRETO.

E a gente pensa que repete corretamente os "ditos populares". Dicas do Prof. Pasquale: No popular se diz: "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro"... E minha grande dúvida na infância....que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro????
O CORRETO:  "Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro". Tá aí a resposta para o meu dilema de infância. EU NÃO SABIA. E VOCÊ?

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão" O correto é "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão". Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão?

"Cor de burro quando foge!". O correto é: "Corro de burro quando foge" (esse foi o pior de todos). Burro muda de cor quando foge??? De que cor ele fica??? Por que ele muda de cor???

Outro que no popular todo mundo erra: "Quem tem boca, vai a Roma!. Bem, eu entendia de um modo errado, mas entendia. Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar". O Correto é: "Quem tem boca, vaia Roma!" (isso mesmo, do verbo vaiar).

Outro que todo mundo fala errado: "Cuspido e escarrado! quando quer dizer que uma pessoa é muito parecida com outra. O correto é: "Esculpido em Carrara" (Carrara é um tipo de mármore).

Mais um famoso..."Quem não tem cão, caça com gato". Este eu também entendia errado. Pensava: se não tem cão para ajudar na caça, o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!. O correto é: "Quem não tem cão, caça como gato"...ou seja, sozinho!

Vai dizer que você falava corretamente alguns desses????